Política

Wagner eleva o tom contra Aécio e PSDB: "Falsos mudancistas"

Imagem Wagner eleva o tom contra Aécio e PSDB: "Falsos mudancistas"
Governador se comprometeu em unir militância da Bahia por Dilma  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 10/10/2014, às 09h12   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)



O governador Jaques Wagner (PT) elevou o tom na manhã dessa quinta-feira (9) e não economizou na crítica ao PSDB durante discurso para lideranças políticas do interior baiano presentes em encontro com Dilma Rousseff (PT) no Museu do Ritmo, no Comércio. A presidenciável petista participou do evento no intuito de agradecer aos prefeitos petistas e da base do governo pelo apoio no primeiro turno e ao mesmo tempo reforçar o pedido de uma força para a segunda etapa do pleito.

Como poucas vezes vistas durante suas intervenções em eventos de campanha política, o governador Wagner ligou sua metralhadora para atacar os adversários tucanos. "Agora, eles transferiram o ódio para a região nordestina, querendo dizer que quem vota na Dilma, quem vota no PT é porque é mal informado. No tempo deles era mal informado, hoje aqui tem univesridade e escola técnica para formar os nordestinos", cutucou

Wagner fez uma pausa e logo em seguida deu continuidade: "Eu estou um pouco chocado. Todo mundo me conhece e nunca fiz politica xingando e estou com medo. Esse país é respeitado la fora porque aqui não tem briga religiosa. Aqui não tem briga regional. Aqui não tem briga interna como a gente vê em outros países. E eu me procupo muito quando alguém está no desespero de querer ganhar uma eleição. Não vamos destruir a paz interna para querer ganhar uma eleição".

"Não vale tudo numa eleição, não vale a mentira que eles estão tentando falar. Porque digam o que quiser, meu partido não é melhor nem pior que os outros. Meu partido é um partido dentro da política brasileira feito de homens e mulheres. E como toda congregação feita de homens e mulheres, acerta e erra. Mas, se tiver um milímetro de honestidade e quiser colocar numa balança os erros desse governo e na outra balança colocarem os benefícios que nós trouxemos para o povo, para a democracia, para a economia brasileira, é disparado o crédito a favor do  nosso partido", avaliou Jaques Wagner.

O petista baiano afirmou que a oposição envereda, agora, por um caminho "perigoso da destilaria de ódio" entre irmãos brasileiros. "Nós somos adversários do PSDB, mas não queremos a morte do PSDB como eles querem a morte do PT e do nosso projeto. Esse caminho é perigoso. Somos todos brasileiros, nordestinos, sulistas, nortistas, do sudeste, temos diferenças e é na democracia que resolvemos nossas diferenças", discursou.

O governador aproveitou para pedir, mais uma vez, o apoio das lideranças presentes para conquistar não somente os votos que foram de Marina Silva (PSB), mas também dos que "votaram 25 no primeiro turno". "Vamos dizer aos eleitores que votaram em Marina que Aécio não é mudança, no máximo é alternância do poder e uma volta atrás que o Brasil já conhece e não quer mais. Não lhes vistam com uma roupa que não lhes cabe. Esses falsos mudancistas são como na Bahia eram e foram derrotados: a turma do atraso", alfinetou.


Nota originalmente postada dia 9

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