Política

Câmara não pode ser extensão da prefeitura, diz Gilmar sobre presidência da Casa

Gilberto Jr/Bocão News
Em 2012, oposição da Câmara apoiou Paulo Câmara, que já possui apoios para sua reeleição  |   Bnews - Divulgação Gilberto Jr/Bocão News

Publicado em 02/11/2014, às 15h32   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


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A eleição para presidente da Câmara de Salvador acontece somente em 2 de janeiro de 2015, mas as articulações já começaram a ser feitas. Paulo Câmara (PSDB), atual presidente da Casa, tentará sua reeleição e já teria 30 vereadores, entre aliados e oposicionistas, apoiando sua candidatura, segundo a coluna Tempo Presente, do A Tarde. O número é superior aos 22 votos necessários para eleger o representante do Legislativo. 
Segundo o líder da oposição, Gilmar Santiago (PT), o nome de Câmara foi apoiado em 2012 pelos oposicionistas, mas para o próximo mandato, o assunto ainda não foi discutido. “Na eleição passada a oposição realmente apoiou Paulo Câmara, achou que era a alternativa mais possível que tinha. Agora, nós da oposição ainda não reunimos os partidos que compõem o bloco para discutir isso. Nos próximos dias vamos ter essa reunião. A bancada do PT deverá ter uma reunião essa semana com a direção do partido”, afirmou Santiago. 
De acordo com o líder petista, o encontro debaterá a atuação da atual mesa diretora e a gestão do presidente tucano. “Além do nome de Paulo temos Carlos Muniz (PTN). Também iremos ver se a oposição tem condições de lançar uma candidatura, a bancada do PT possui a maior bancada da Casa, são nove vereadores”, apontou. 
“A gente não quer uma Câmara que seja uma extensão do Palácio Tomé de Souza, como qualquer prefeito ou governador tem seus representantes na Casa. O presidente da casa tem quer ser um líder estadista, que independentemente da pluralidade de partidos na casa, procure manter os interesses do Legislativo sintonizados com os interesses da população de Salvador”, argumentou Gilmar Santiago, em conversa com o Bocão News

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