Sanches diz que Alba precisa mudar politica e administrativamente

Publicado em 08/11/2014, às 07h17 David Mendes (Twitter: @__davidmendes)

O líder do PSD na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Alan Sanches, segue com sua jornada para tentar se viabilizar como candidato forte para presidir a Casa nos próximos dois anos.

Na outra semana, o parlamentar apresenta uma “plataforma” com propostas para ser debatida com todos os colegas.

Conforme Sanches, a meta em uma possível gestão sua é mudar “não apenas no quesito político, mas também administrativo” do parlamento baiano, comandado há oito anos pelo deputado Marcelo Nilo (PDT). "Ou seja, avançar, oxigenar a Casa. Por isso, quero propor, mas também ouvir os meus colegas", defendeu, em nota enviada à imprensa.

Alan Sanches trocou o PMDB pelo PSD em 2011, logo após a fundação do partido comandado na Bahia pelo vice-governador e senador eleito Otto Alencar. Antes da conturbada saída da legenda comandada no estado pelos irmãos Viera Lima, Sanches era o vice-líder da oposição e líder do PMDB na Alba. O político já presidiu a Câmara de Salvador (2009-2010) quando se elegeu vereador da capital baiana em 2008.

Braço direito de Otto, Sanches terá um caminho considerado difícil de ser percorrido, já que outros três nomes, também integrantes da bancada governista na Casa, já anunciaram vontade de sentar na mesma cadeira. O atual comandante e candidato mais votado nesta eleição já começou a campanha pelo “penta”. Nilo quer mais dois anos para completar uma década como chefe do Poder Legislativo da Bahia.

O PT, com o maior número de cadeiras conquistadas nestas eleições, já bateu o martelo e também disputará a caneta do parlamento baiano. O nome em vigência dentro da legenda é o do deputado Rosemberg Pinto. O atual líder do governo, deputado Zé Neto (PT), não tem interesse, já que deve ser chamado para assumir uma secretaria estratégica no governo Rui Costa (PT), de olho nas eleições de 2016 em Feira de Santana.

O terceiro nome é o deputado Sargento Isidório (PSC), que também já pleiteou o comando da Casa, mas informações que circulam pelos corredores da Alba é de que o parlamentar-pastor deseja apenas uma cadeira na Mesa Diretora para deixar o chamado “baixo clero”, já que foi o segundo mais votado no pleito deste ano e não pode ser considerado mais como um plebeu no parlamento.

Nota orignalmente postada dia 7

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