Política

Alba: Todos querem administrar orçamento de R$ 400 milhões

Roberto Viana
Assembleia Legislativa enfrenta disputa mais acirrada dos últimos anos  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana

Publicado em 11/11/2014, às 10h36   Cíntia Kelly (Twitter: @cintiakelly_)



A disputa pela presidência da Assembleia Legislativa está acirrada e, apesar de achar que tinha um céu de brigadeiro para planar, o atual presidente, Marcelo Nilo (PDT), tem que aterrissar e gastar sola de sapato para conseguir se manter no posto. Ainda assim, com todo o esforço, a palavra do futuro governador Rui Costa terá, sem exageros, 99% de peso na sucessão.

Se Nilo tem a caneta e poder de barganha junto a seus pares, os que se insurgiram contra a sua permanecia no alto posto do Legislativo, também buscam unir força. Rosemberg Pinto (PT) e Alan Sanches (PSD) já pensam em unificar suas candidaturas para fazer frente a Nilo. Brigas à parte, quem for eleito vai administrar um orçamento de R$ 400 milhões.

Dizem que não existe querela pessoal com o pedetista, mas acreditam que a alternância de poder é importante. Rosemberg, há dois anos, tentou capitalizar seu nome para suceder Marcelo Nilo, mas, após uma conversa de ‘pé de orelha’ ocorrida com o governador Jaques Wagner, ele a retirou e apoiou a reeleição do pedetista.

Aliás, um dos votos certos que Rosemberg tinha à época era de Carlos Geilson (PTN). Qual não foi a sua surpresa quando soube que Pinto não seria mais candidato e apoiaria Nilo. “Ele me decepcionou. Pediu meu voto e depois desistiu para apoiar Nilo”, afirmou Geilson ao Bocão News.

Segundo ele, o bloco do qual fazem parte o PTN, PRP e Pros tende a votar pela reeleição de Marcelo Nilo, mas a questão não foi fechada. O deputado negou que haja um acordo entre seu partido para votar em candidato do PT. “Nunca participei de conversa nesse sentido. Se eu vier a votar em Rosemberg será por outros motivos e não por um acordo”, assinalou.

Quem se mantém também no páreo é o Sargento Isidório (PSC), mas sem chances de vitória.

Os mais atentos à política acreditam que dificilmente um petista chegará à presidência da Assembleia Legislativa. O posto, por certo, ficará com um partido da base, que apoiou a eleição de Rui Costa - PP, PSD, PR, PCdoB e PDT. Deese modo, também já circula nos bastidores da Assembleia Legislativa a conversa de que poderá surgiu um nome que agrade a gregos, troianos e Rui Costa. Não necessariamente os que já estão postos. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp