Política

Alckmin chega ao PSB com partido dividido em relação ao PT

Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, prestes a desembarcar no PSB - Tony Oliveira/Foto Pública
Lideranças do partido se incomodam com postura do PT na negociação pela federação partidária  |   Bnews - Divulgação Ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, prestes a desembarcar no PSB - Tony Oliveira/Foto Pública

Publicado em 29/12/2021, às 08h11   Redação


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Apontado nos últimos meses como um nome forte para ocupar a vice na chapa presidencial com o ex-presidente Lula, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin chega ao PSB com o partido divido em relação ao PT.

Parte das lideranças socialistas estão incomodadas com a forma como o PT está conduzindo as negociações para uma possível federação partidária, que poderia incluir ainda outros partidos como o PCdoB e até o PV.

Entre os mais resistentes estão a deputada Tábata Amaral (SP), o prefeito de Recife, João Campos (PE) e seus aliados no estado, além de políticos do partido no Rio Grande do Sul, do Espírito Santo e do Tocantins.

Segundo informações da colunista Malu Gaspar, do Globo, o próprio presidente do PSB, Carlos Siqueira, anda impaciente com a sigla presidida hoje por Gleisi Hoffman.

A queixa dos correligionários do PSB é de que o PT quer avançar a negociação sem acatar as exigências de contrapartida para abrigar Alckmin e colocá-lo na chapa com Lula.

"Ficou muito claro que o PT não vai fechar a vice agora, então tem uma chance de chegar lá na frente e dizerem que não querem mais o Alckmin. Aí vamos ficar sem a vice e sem os candidatos a governos nos estados onde podemos fazer as maiores bancadas", diz um dos membros da cúpula do PSB.

Toda esta conversa passa pelas negociações nos estados. O PSB quer indicar Márcio França para disputar o governo de São Paulo em 2022, além dos cabeças de chapa em Pernambuco, no Rio Grande do Sul, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.

Mesmo que não vençam, as candidaturas são vistas como fundamentais para consolidar votos para o Legislativo. O progresso, contudo, ainda esbarra nos interesses de cada um.

Por enquanto, por exemplo, o PT não considera abrir mão de lançar Fernando Haddad ao governo em São Paulo e também não abriu espaço em outros estados até o momento.

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