Política

Adolfo: Governo vai precisar de quase R$ 8 bilhões em dezembro para pagar aposentados e pensionistas

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Adolfo Menezes aponta que, em 2024, o gasto previdenciário ultrapasse os R$ 9 bilhões  |   Bnews - Divulgação Reprodução
Luana Neiva e Davi Lemos

por Luana Neiva e Davi Lemos

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Publicado em 22/11/2023, às 21h24


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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Adolfo Menezes (PSD), destacou na noite desta quarta-feira (22), que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) precisará de valor quase R$ 8 bilhões para conseguir pagar aposentados e pensionistas no mês de dezembro. O pessedista revelou este número ao ser questionado, em coletiva de imprensa, sobre o empréstimo autorizado junto ao Banco do Brasil de R$ 1,6 bilhão para investimentos em infraestrutura. 

"O governador vai precisar só esse ano, agora em dezembro, para fechar as contas do governo, R$ 7,5 bilhões, quase 8 [bilhões de reais] só para pagar os aposentados e pensionistas. Só a previdência; olha a montanha de dinheiro que a cada ano é crescente", declarou o parlamentar.

Ele fez ainda uma comparação: "Na época do governador Paulo Souto, há 16 anos atrás, eram R$ 400 milhões, salvo engano. Hoje o governo, para pagar os salários em dia dos aposentados e pensionistas, precisa de quase 8 bilhões [de reais], com previsão, no próximo ano, de ir para 9 bilhões [de reais] e tanto. Então é natural qualquer governo tomar empréstimo".

Apesar disso, Adolfo Menezes comentou que a situação da Bahia não é crítica de for comparada aos estados ricos. "A Bahia é um dos estados que mais tem condições para tomar empréstimo. Nosso percentual ainda é muito baixo em relação à nossa receita. [...] Se olharem os estados ricos do Brasil como São Paulo, lá já comprometeu quase que 100% do orçamento, da receita do estado. Então é natural".

Menezes comparou a Bahia com Minas Gerais, onde foi anunciado que, se não houver auxílio do governo federal, o estado não terá mais condições de pagar os salários em março de 2024. Ele citou que a administração mineira tem um rombo de R$ 120 bilhões.

Suplementação

O presidente da Assembleia também citou que a Casa precisará de suplementação para fechar as contas deste ano. "Como expliquei, a gente já aprovou um orçamento há um ano já sabendo que não era suficiente. Não foi por aumento de gastos; houve o crescimento vegetativo da folha. [Houve] acordos que foram feitos no passado, nenhum por esse presidente, diga-se de passagem [que impactaram na folha e na necessidade atual de suplementação]", apontou Menezes.

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