Política

Adolfo Menezes dispara contra altos preços de passagens aéreas e contesta isenções para empresas

Paulo M. Azevedo / BNews
Presidente da ALBA avalia que as isenções para empresas de transporte aéreo não resulta em vantagens para a população  |   Bnews - Divulgação Paulo M. Azevedo / BNews

Publicado em 16/08/2023, às 20h27   Cadastrado por Lula Bonfim


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O deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), detonou as companhias aéreas em atuação na Bahia devido aos altos preços praticados por elas nas passagens. A fala foi realizada durante a sessão ordinária desta quarta-feira (16), no plenário da Casa.


Segundo ele, as companhia aéreas não estão fazendo jus aos vários incentivos fiscais dados pelo governo da Bahia, sendo, consequentemente, necessária uma reavaliação dos descontos dados a essas empresas.


“Todas essas companhias aéreas têm algum incentivo no ICMS do querosene de aviação, dado pelo governo estadual. Então, é o caso dessa Casa fazer alguma coisa, com o fim desse subsídio que não atende, de forma alguma, o povo baiano. É uma estupidez e não é possível que os baianos tenham que ir de Salvador para outros estados, fazer escalas, e só depois irem para suas cidades”, afirmou Adolfo, respondendo a um discurso do deputado estadual Tiago Correia (PSDB).


O parlamentar tucano apontou que a substituição dos voos diretos entre Salvador e outras cidades baianas por voos com escalas em São Paulo ou Belo Horizonte acabaram prejudicando a população do estado.


“Voos que duravam 50 minutos, atualmente demoram até sete horas, com as escalas”, disse ele, citando como exemplo os voos para sua cidade de origem, Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, lembrando que, desde 2019, o governo do estado dá isenções no combustível das companhias aéreas que atuam em território baiano.


“Vamos cobrar do Executivo a revisão destas isenções, porque não é admissível se pagar quase R$ 3 mil por dois trechos de uma passagem aérea intermunicipal — valor até muito superior a rotas internacionais de ida-volta”, concluiu Adolfo Menezes.

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