Política

Adolfo Menezes "endossa" fala polêmica de ACM Neto sobre as eleições; saiba detalhes

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Presidente da ALBA, deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) foi o entrevistado do programa Fato & Opinião nesta quinta-feira (19)  |   Bnews - Divulgação Vaner Casaes/Ascom ALBA

Publicado em 19/01/2023, às 14h52 - Atualizado às 15h21   Daniela Pereira e Yuri Abreu



O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) endossou, em parte, uma declaração polêmica do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), que perdeu, em outubro do ano passado, as eleições ao Governo da Bahia para Jerônimo Rodrigues (PT).

Segundo o também secretário-executivo do União Brasil, além de alguns aliados, que estariam de "salto alto", o principal responsável pelo revés dele nas urnas foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma vez que a legenda buscou nacionalizar a eleição.

“São sempre um conjunto de fatores, sem querer desmerecer o governador, mas não tenho dúvida alguma”, disse Neto, em entrevista na última segunda-feira (17), ao Grupo Metrópole.

As reações do lado adversário foram diversas. Desde o presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, que classificou a declaração de Neto como "arrogante e prepotente", até o vice-governador, Geraldo Júnior (MDB), que creditou o triunfo nas urnas ao time que, segundo ele, atuou "de forma coesa".

Nesta quinta-feira (19), durante entrevista ao programa Fato & Opinião, da BNewsTV, Adolfo Menezes afirmou que a força de Lula, na região Nordeste, não deve ser descartada.

"É claro que a gente não pode deixar de negar que Lula tem uma força muito grande no Nordeste (...) Eu concordo que o fator Lula é muito importante, não podemos deixar de reconhecer. Agora, o ex-prefeito está certo em parte", iniciou o pessedista.

"Agora, se o governador Rui Costa, juntamente com o governador Wagner não tivesse feito esse trabalho monumental, não tinha Lula que fizesse a gente ter sucesso nas últimas eleições (...) [Se Jerônimo não tivesse o apoio do Lula e Rui] as chances dele ganhar a eleição seriam muito dificílimas", completou Adolfo Menezes.

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