Política

Adolfo Menezes recua após dizer que “a paciência acabou” com Jerônimo Rodrigues; entenda

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Presidente da Alba comentou declaração que deu sobre o início do governo de Jerônimo Rodrigues  |   Bnews - Divulgação Domingos Junior / BNews
Lula Bonfim

por Lula Bonfim

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Publicado em 14/06/2023, às 18h27 - Atualizado às 18h28



O deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), se explicou nesta quarta-feira (14) sobre uma declaração que deu acerca dos primeiros meses do governo de Jerônimo Rodrigues (PT).

Adolfo havia dito, na última sexta-feira (9), que a paciência com a atual gestão estadual estava próxima de acabar. Segundo ele, há um período de tolerância de seis meses para governantes iniciantes, prazo que estava se encerrando para Jerônimo.


“Ainda está num período de tolerância, que está acabando. Seis meses da posse, então a tolerância acabou. A paciência acabou”, disparou Adolfo, em entrevista à rádio Band News FM.


Nesta quarta, Adolfo explicou que a sua paciência com Jerônimo não havia acabado, mas que o governador passaria a ser cobrado a partir do seu sexto mês de mandato. Para ele, essa mudança no segundo semestre será natural.


“Qualquer governador, qualquer presidente, você dá um certo tempo de tolerância. Depois de um certo tempo, você vai cobrar obras, ações… Isso é natural. Até porque, no caso aqui da Bahia, o governador Jerônimo está entregando e concluindo obras que foram iniciadas pelo governador, que é do mesmo grupo, Rui Costa”, justificou Adolfo.


“Eu mesmo fui um dos defensores de que a gente não poderia falar em obra nova sem concluir as que estavam em andamento. Então, quando eu falei que a tolerância está acabando, foi nesse termo. Porque, depois disso, você não vai esperar um ano para não ter nada novo. O metrô, por exemplo, não foi iniciado nesses seis meses. É uma obra que já vem desde a época do governador Rui Costa”, continuou o presidente da Alba.

Adolfo fez questão de deixar claro que não há qualquer divergência com o governo Jerônimo Rodrigues (PT), mas o governador pode esperar cobranças a partir dos próximos meses.

“Não tem problema nenhum com o governo. Mas é claro: está no início e é natural que, a partir do momento que o tempo vai passando, as cobranças vão aumentando”, concluiu Adolfo.

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