Afonso Florence acusa Flávio Matos de tentar “antecipar o golpe” em Camaçari

O secretário estadual da Casa Civil, Afonso Florence, fez um balanço da disputa pela Prefeitura de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, que será definida neste domingo (27), entre Luiz Caetano (PT) e Flávio Matos (União Brasil). Ao BNEWS, o secretário demonstrou confiança na vitória petista.

“Uma disputa entre os dois blocos políticos que disputam a Bahia, disputa o Brasil. De um lado a extrema-direita, com um modelo de gestão baseado na perseguição, no desmonte da máquina pública e no uso de recursos de orçamento da União, chamado orçamento secreto, e com práticas eleitorais muito discutíveis. Do outro lado o bloco do time de Lula, do time de Jerônimo. Hoje a cidade está dividida. A nossa expectativa é de vitória”, disse.

Adeus?

Vitória planeja saída de Lucas Arcanjo: "Ele quer"; entenda

FOGOS CLANDESTINOS

MPT alerta consumidores para riscos de comprar fogos clandestinos; saiba mais

“Nós estamos com a convicção que vamos ganhar eleição e o Ministério Público Eleitoral e a Justiça Eleitoral terão condições de avaliar esse resultado. Eu considero que nós temos chance real de ganhar e mesmo assim eles devem ser submetidos ao rigor da lei”, emendou.

Florence ainda garantiu que o seu grupo político irá respeitar o resultado das eleições independente do resultado e acusou o grupo do candidato Flávio Matos em tentar dar um golpe em Camaçari.

“Nós sempre respeitamos [o resultado das eleições]. Quando o agora ministro, então nosso candidato Haddad, perdeu a eleição, inteiramente contaminada por abusos e práticas ilegais de fake news, de compra de recursos, de uso de máquina pública nos estados e municípios que elegeram Bolsonaro foi um fiasco, um fracasso, e Bolsonaro é o maior líder desse grupo do prefeito de Camaçari e do ex-prefeito de Salvador. Nós perdemos, respeitamos. Eles perderam pra Lula, tentaram dar um golpe de Estado. Aqui eles estão tentando antecipar o golpe, tentando ganhar, golpeando a democracia”, disse.

“Nós estamos vendo aqui infrações eleitorais gravíssimas que podem levar ou a impugnação de candidatura, uma não homologação do resultado se vitorioso, porque ele está contaminado pelo abuso de poder econômico”, emendou.