Política
Publicado em 15/07/2022, às 17h46 Redação BNews
O ministro Alexandre de Moraes determinou, nesta sexta-feira (15), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste sobre supostos discursos de ódio e incitação à violência.
O prazo dado pelo magistrado, que é vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi de dois dias.
Inicialmente, conforme a CNN Brasil, a ação foi distribuída ao ministro Raul Araújo, mas em razão do recesso a ação está com Moraes.
“Verifica-se que os argumentos referentes ao pedido de liminar revelam-se indispensável exame mais detalhado do contexto fático exposto na inicial e dos fundamentos jurídicos subjacentes à pretensão dos Autores. Nesse contexto de relevantíssimas consequências solicitadas pelos Requerentes, torna-se necessária a prévia manifestação do Representado, estabelecendo-se o contraditório”, disse Moraes.
A deliberação do ministro atende a uma representação de parlamentares e dirigentes partidários da oposição. Eles apresentaram, nesta semana, uma representação contra o liberal por discursos de ódio durante a campanha eleitoral.
A ação pede à Corte que obrigue Bolsonaro a parar com declarações de incitação à violência sob pena de multa de R$ 1 milhão.
Promoção
No documento entregue à Corte Eleitoral, a oposição acusa Bolsonaro de promover discursos de ódio que incitam a violência, e por vezes até mesmo velada, ou mais sutis, “configuram-se em estímulos psicológicos que vão construindo no imaginário de seus apoiadores e seguidores a desumanização do opositor”.
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