Política

Alexandre Garcia entra na mira da AGU após associar PT às enchentes no sul

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O jornalista será investigado por promover “uma campanha de desinformação” sobre o caso  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 11/09/2023, às 10h19


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O jornalista Alexandre Garcia entrou na mira da Advocacia-geral da União (AGU) depois que ele responsabilizou as mortes provocadas pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul na semana passada ao governo do PT

A declaração foi dada no programa “Oeste Sem Filtro”, da Revista Oeste, na última sexta-feira (8). Na oportunidade, ele disse que era “preciso investigar, porque não foi só a chuva” que causou enchentes no Rio Grande do Sul.

“No governo petista foram construídas, ao contrário do que recomendavam as medições ambientais, três represas pequenas, que aparentemente abriram as comportas ao mesmo tempo. Isso causou uma enxurrada”, afirmou o ex-repórter e comentarista da TV Globo. 

@bnewsoficial A Advocacia-Geral da União determinou que seja investigada a fake news difundida pelo jornalista Alexandre Garcia sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. Durante a apresentação do programa “Oeste se filtro”, Alexandre insinuou que as barragens construídas pelo governo petista no Rio Grande do Sul foram abertas de propósito para causar inundação no estado. #alexandregarcia#pt#tiktoknoticias#alexandregarcia#bnews♬ som original - BNews - Portal de notícias

Já na noite desse domingo (10), o advogado-geral da União, Jorge Messias, utilizou as suas redes sociais para anunciar a  abertura de um procedimento contra Alexandre Garcia por, de acordo com o jurista, promover “uma campanha de desinformação” sobre o caso. “É inaceitável que, nesse momento de profunda dor, tenhamos que lidar com informações falsas”, escreveu o ministro.

Segundo o último boletim da Defesa Civil, divulgado às 18h30 desse domingo, 46 pessoas morreram por conta do ciclone extratropical. Outras 46 pessoas estão desaparecidas, 4.794 estão desabrigadas e 20.490, desalojadas.

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