Bolsonaristas se movimentam para colocar aliado na presidência do Senado

Incomodados com o pouco espaço que têm no Senado com o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência da Casa, senadores da oposição estão traçando uma estratégia para colocar um aliado no posto. A ideia é escolher um nome competitivo e que transite bem também com governistas. As informações são do portal UOL. 

Na eleição para a presidencia do Senado, os bolsonaristas apoiaram a candidatura do ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN), que foi derrotado por 49 a 32 votos. Com a vitória de Pacheco, o bolsonarismo ficou escanteado na Casa, perdendo protagonismo em espaços legislativos importantes, como o de presidência ou relatoria de comissões. 

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De acordo com a publicação, um aliado de Bolsonaro revelou o incômodo com a derrota de Marinho na eleição e que deseja evitar uma nova derrota em 2025.

O objetivo seria escolher um nome da oposição que não tenha a sua imagem totalmente ligada ao bolsonarismo para conseguir angariar mais votos. A principal dificuldade será encontrar um nome que agrade tanto a ala bolsonarista mais radicais quanto a ala mais pragmática e que dialoga com o centrão.

Marinho volta a ter o seu nome especulado para a disputa, por conta da sua “habilidade política” para negociar com as bancadas. No entanto, a sua proximidade com Bolsonaro pode afastar parte do centrão, que quer espaço no governo Lula. Por isso, não está descartada um parlamentar de um partido de centro que não esteja ligado ao Palácio do Planalto, nem ao bolsonarismo.