Política

Alvo de críticas, comunicação do governo Lula vive conflito interno; saiba qual

Rafa Neddermeyer / Agência Brasil
A preocupação com a comunicação acontece em meio à queda na avaliação da atual gestão petista  |   Bnews - Divulgação Rafa Neddermeyer / Agência Brasil
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 24/03/2024, às 12h11


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Apontada como uma das causas pela piora na avaliação do governo federal, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) vem sendo palco de uma disputa para saber quem vai controlar os perfis do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas redes sociais. A informação é do jornal O Globo.

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A Secom ainda é uma das áreas em que a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, exerce maior influência. No entanto, com a queda na popularidade de Lula, o marqueteiro Sidônio Palmeira, responsável pela campanha do petista em 2022, foi chamado para melhorar a comunicação.

De acordo com a publicação, integrantes do governo tem dito que a relação entre os secretários José Chrispiniano (Imprensa) e Ricardo Stuckert (Produção e Divulgação de Conteúdo Audiovisual), ligados a Lula, com a também secretária Brunna Rosa (Análise, Estratégia e Articulação), próxima a Janja, é tensa e os problema no relacionamento teriam começado ainda na campanha.

Os três cuidam da estratégia de comunicação da gestão petista nas redes sociais. Enquanto Chrispiniano e Stuckert cuidam, respectivamente, do X (ex-Twitter) e do Instagram de Lula, Brunna administra as contas governamentais.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do Globo, Janja vem se movimentando para que os perfis de Lula no Instagram e no “X” deixem de ser estar nas mãos de Chrispiniano e Stuckert e passem a ser geridas por Brunna. Os perfis pessoais permitem usar uma linguagem mais clara da atuação do petista. Já as contas institucionais exigem o princípio da impessoalidade.

O ministro da Secom, Paulo Pimenta, nega que exista essa disputa. Já a primeira-dama alega ser “alvo da misoginia e do machismo enraizados na política e reverberados pela imprensa, que tentam tornar as mulheres o elo mais fraco”. Os secretários não comentaram sobre o assunto.

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