Política

Marcelo Nilo já fez graves ataques contra Bruno Reis; deputado pode virar secretário

Câmara dos Deputados
Bruno Reis terá que fazer jogo estratégico para "acomodar" o novo aliado, Marcelo Nilo  |   Bnews - Divulgação Câmara dos Deputados

Publicado em 06/01/2023, às 16h05 - Atualizado às 16h06   Osvaldo Barreto


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O deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos) é apontado como possível novo secretário municipal na gestão do prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB). De acordo com a Salvador FM, o partido Republicanos não está disposto a ceder secretarias para acomodar Nilo.  Atualmente, o partido tem a indicação da Secretaria de Infraestrutura e da pasta para Mulheres.

No último período eleitoral, Marcelo Nilo deixou a base do governo do PT, na qual estava desde o início dos anos 2000, para declarar apoio ao grupo do candidato ao governo do Estado, ACM Neto (UB). Na eleição 2022, o ex-deputado não conseguiu ser reeleito e viu os petistas conseguirem eleger Jerônimo Rodrigues governador. 

Vale lembrar que Marcelo Nilo já fez ataques diretos ao atual prefeito de Salvador. Em 2012, ele chegou a afirmar que tinha um "problema pessoal" com o então deputado estadual Bruno Reis. 

"Eu não ouço Bruno Reis porque o problema é pessoal. Ele não está acostumado com a democracia. Todo mundo sabe que sou amigo do governador, mas quando quero fazer críticas faço. O partido dele apoia Nelson Pelegrino (PT), mas ele apoia ACM Neto (DEM). Na verdade, ele faz o que Neto quer. Ele anda como Neto anda. Um deputado de duas caras. De manhã é uma coisa e de tarde é outra. Quem já ouviu falar em Bruno Reis? Subserviente de cara dupla. Ele é invertebrado. Deputado que não tem história. Eu acho ele republicano demais para meu gosto", acusou. 

Em entrevista recente à Salvador FM, o deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos) avaliou que Bruno Reis pode fazer outro movimento para afagar Marcelo Nilo. De acordo com Samuel, a hipótese é  agraciar o Repúblicanos com outra secretaria e o partido indicar o deputado federal Alex Santana para a pasta, para assim Nilo deixar a suplência e voltar à Câmara Federal. 

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