Política
Após ser absolvido da acusação de corrupção passiva, o deputado federal Aécio Neves (PSDB) não descartou voltar a lançar candidatura para a presidente da República na eleição de 2026.
"Não penso individualmente no momento (candidatura). A decisão definitiva da Justiça me coloca em condições de contribuir para um projeto de centro no Brasil. No ano passado, infelizmente o PSDB cometeu equívocos muito graves que nos impediram de ter uma candidatura presidencial. Vou trabalhar para que isso não ocorra novamente”, disse Aécio, em entrevista ao jornal O Globo.
“Quem vai ser é o tempo e as circunstâncias que vão dizer, mas estou determinado, agora com mais ênfase e mais vigor, a unir as cabeças pensantes do Brasil, como fiz em 2014, para construirmos uma alternativa ao petismo e ao bolsonarismo", acrescentou.
O parlamentar garantiu ainda estar com fôlego para construir uma alternativa para o petismo e para o bolsonarismo.
"Essa decisão da Justiça me dá fôlego para ajudar a construir um novo caminho. O Brasil não merece viver definitivamente dessa dicotomia do bem e do mal. Minha disposição é absoluta de reorganizar e reestabelecer o PSDB como uma alternativa de centro. Não vou desistir de ajudar o Brasil a construir um projeto reformista ousado que nos tire dessa armadilha do radicalismo dos extremos. Hoje nós temos dois campos que se retroalimentam, o bolsonarismo e o lulismo", afirmou.
Na última quinta-feira (27), Aécio foi inocentado da acusação de ter recebido R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista, um dos acionistas da J&F, que comanda a JBS.
A disputa pela presidência em 2026 não seria a primeira de Aécio. Em 2014, o tucano disputou o cargo, mas perdeu no segundo turno para a então presidente Dilma Rousseff (PT).
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