Política

Após bate-boca com ACM Neto, Luciano Bivar é afastado da presidência do União Brasil

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Rueda assume o comando do União Brasil após afastamento de Bivar  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 20/03/2024, às 17h20 - Atualizado às 17h22   Redação BNews


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O deputado federal Luciano Bivar foi oficialmente afastado da presidência do União Brasil. A decisão aconteceu nesta quarta-feira (20), após reunião da executiva nacional do partido. Ao fim do encontro, por 11 a 5, houve maioria pela punição. Segundo informações do jornal O Globo, Bivar ainda protagonizou um bate-boca com o ex-prefeito de Salvador e atual secretário da sigla, ACM Neto

Com a decisão, Antônio Rueda, atual vice-presidente do partido e dirigente eleito para comandar a legenda a partir de junho, assume imediatamente o comando da sigla.

Segundo O Globo, o clima esquentou quando Bivar decidiu apresentar questão de ordem para o "impedimento" de oito integrantes da Executiva, que estavam aptos a votar, por já terem proferido falas contra ele ou admitirem que buscam retirá-lo do comando da sigla.

ACM Neto, principal articulador da eleição de Rueda, reagiu quando Bivar afirmou que, como atual presidente da sigla, havia tomado decisão favorável à sua própria questão de ordem. "O senhor não vai ganhar no grito, presidente Bivar! E o senhor não vai considerar nenhum de nós impedidos", exaltou o ex-prefeito de Salvador.

Após Bivar dizer que não aceitaria a posição, ACM continuou a falar. "Não vai ganhar no grito! Isso aqui não é a sua casa. É um partido político respeitado. Peço que corte o microfone do presidente Bivar para que possamos continuar a reunião", completou tendo o pedido atendido, uma vez que o deputado federal acompanhava a reunião por meio de videoconferência.

Decisão

Segundo a relatora do caso, Professora Dorinha (União-GO), diante "dos fatos públicos" relacionados ao caso e do fato de Bivar não ter negado "de forma categórica" as ameaças, seria necessário a destituição de Bivar da presidência, como medida cautelar. Dorinha, no entanto, se disse contrária à expulsão, já que essa punição poderá ser tomada ao fim do processo. A maioria seguiu a posição da senadora.

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