Política

Após cirurgia, Jaques Wagner revela quando voltará às atividades no Senado

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O senador ainda defendeu união de seu grupo político na disputa pela presidência da UPB  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 25/11/2024, às 13h35 - Atualizado às 13h38



O senador Jaques Wagner (PT) detalhou, nesta segunda-feira (25), como está a recuperação da cirurgia a que foi submetido no tornozelo esquerdo. Por conta do procedimento cirúrgico, o parlamentar precisou se afastar de suas atividades no Senado.

Em conversa com a imprensa durante um encontro de prefeitos e prefeitas eleitos do Avante em 2024, Wagner revelou que espera retornar ao Senado no início de dezembro.

“Eu estou bem na recuperação. Foi uma cirurgia planejada, programada, não foi acidental. Eu fiz a cirurgia no dia 19 de outubro, portanto completou um mês agora, e o médico pediu seis semanas para poder consolidar o osso e a gente poder pisar com naturalidade. Já estou começando a descansar o pé no chão, mas ainda sem carga, então eu creio que lá no comecinho, primeiro ou segunda semana de dezembro, eu já posso estar andando com normalidade”, disse.

Wagner revelou ainda estar com saudade de suas atividades no Congresso Nacional, especialmente depois que a Polícia Federal ter deflagrado uma operação que investiga um plano para assassinar o presidente Lula e dar um golpe de estado.

“Estou com saudade de Brasília porque a política está bastante agitada. Semana passada, com a divulgação daquela investigação da Polícia Federal, eu acho uma coisa extremamente preocupante. Eu digo sempre que a democracia é, pelo menos até hoje, a melhor forma que os seres humanos encontraram de conviver dentro do seu país, da sua cidade, do planeta. E a intolerância não combina com a democracia. Para mim, o bonito da sociedade é que cada um de nós tem o direito de pensar, ser de um jeito ou do outro, e se respeitar”, afirmou.

“E aqueles que querem eliminar a diferença de ideias com a força, com a truculência, com o golpe de estado, com o autoritarismo, na minha opinião deve ser afastado. Por isso que eu digo a todo mundo, olha, ser conservador é um direito seu. Você não tem direito de ser um fanático destrutivo, porque eu acho que isso aí é que não funciona”, emendou.

O petista ainda elogiou a atuação do senador Otto Alencar (PSD) como líder interino do governo na Casa Legislativa. O parlamentar foi anunciado pelo presidente Lula (PT) como substituto temporário de Wagner em outubro, durante evento em Salvador.

“Então, eu tenho saudade, mas estou bem representado lá, que o presidente [Lula] nomeou Otto, o novo líder interino do governo. Eu acho que o Otto está tocando muito bem com um conjunto de líderes. A gente ganha uma, perde outra, a vida é assim mesmo. O congresso hoje é um congresso multifacetado. E, portanto, essas diferenças brotam nas votações”, avaliou.

Eleições para UPB

Wagner ainda analisou o cenário da disputa pela presidência da União das Prefeituras da Bahia (UPB). O petista defendeu que a unidade no apoio em uma candidatura, mesmo em relação a um nome que não faça parte de seu grupo político.

“Eu acho importante que a base se mantenha unida, tem vários e eu espero que a gente consiga chegar a um denominador comum, aliás porque na UPB tem que caber até quem não é do nosso lado, porque a UPB é uma entidade que é plural, ela representa 417 prefeitos e prefeitas, então nem todos os prefeitos são alinhados com a gente, nem por isso tem que ser expulso de uma chapa”, disse.

“Se puder ter uma chapa plural até contemplando os prefeitos que não estão alinhados com a gente, eu acho que é diferente de partido político, ali é uma entidade plural que representa os prefeitos e as prefeituras, então por mim eu defendo que a gente consiga fazer uma composição evidentemente com uma maioria nossa e eventualmente ter até alguém que não é do grupo”, finalizou.

Classificação Indicativa: Livre

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