Política

Após morte na Papuda, Janaina Paschoal troca farpas com Carla Zambelli; veja

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Cleriston Pereira da Cunha morreu após um mal súbito. Ele estava preso por participação dos atos golpistas do dia 8 de janeiro  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Facebook
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 25/11/2023, às 15h42


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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e a ex-deputada estadual Janaina Paschoal protagonizaram um bate-boca ao longo desta semana através das redes sociais por conta da morte de Cleriston Pereira da Cunha, que estava preso na Penitenciária da Papuda por ter participado dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília.

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Na última segunda-feira (20), Zambelli utilizou o seu perfil no X, antigo Twitter, para revelar que havia solicitado a soltura de Cleriston em setembro, mas o pedido não foi analisado. No mesmo dia, Janaina respondeu à mensagem cobrando a parlamentar.

"O questionamento jurídico procede. Mas seria razoável que a senhora e os outros líderes, que passaram anos iludindo essas pessoas, também se desculpassem com as famílias", postou Janaína.

Na última sexta-feira (24), Zambelli rebateu a crítica e acusou Janaina de ir "para cima dela", que ignorava até aquele momento. "Dessa vez estamos falando de um morto político. Quer que EU carregue essa culpa? Você enlouqueceu mais ainda?"

"Você, mais do que ninguém, sabe que todas as manifestações que organizei desde 2011 (inclusive aquelas para LHE APOIAR no impeachment de Dilma), foram 100% pacíficas. Nunca quebramos uma vidraça", emendou Zambelli.

A deputada federal ainda aconselhou Janaina que usasse o conhecimento jurídico para fazer algo bom ao Brasil ao invés de "impor seu espírito de perdedora em outras pessoas". Nas eleições do ano passado, Janaina disputou uma vaga ao Senado, mas não conseguiu se eleger.

Janaina rebateu a fala da deputada e disse que Zambelli poderia ter pedido para as pessoas fosse para suas casas no 8 de janeiro. Por fim, a parlamentar disse que os atos golpistas iriam ocorrer e que estava sem rede social naquele dia.

O Caso

Cleriston Pereira da Cunha morreu após ter um mal súbito, durante o banho de sol. De acordo com ofícios enviados pela Papuda à juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais, uma equipe de saúde foi acionada e, ao chegar na Papuda, deu “início aos protocolos de ressuscitação cardiopulmonar".

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), o estado de saúde do detento era monitorado "por equipe multidisciplinar" da Unidade Básica de Saúde da Papuda "desde a entrada na unidade em 09/01/2023". Cleriston chegou a ser encaminhado para uma unidade de saúde fora do complexo prisional, mas não resistiu e veio a óbito.

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