Após polêmica com camarote da PM, Colbert quebra silêncio e se enrola todo ao falar de Hospital Municipal em Feira de Santana

Prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins (MDB) virou centro de mais uma polêmica na cidade ao se enrolar todo quando tentou explicar a construção (que não é uma construção) do Hospital Municipal de Feira de Santana - uma de suas promessas de campanha.

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A agonia começou com um questionamento anterior feito em entrevista da Rádio Sociedade sobre o imbróglio envolvendo o Camarote da Polícia Militar para a Micareta de Feira de Santana. Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) disparou que a prefeitura não deu a liberação para instalar o camarote no circuito da festa.

“Eu gostaria que a gente pudesse encontrar uma saída. Prefeito, ache uma saída para que a Polícia Militar possa ter o seu camarote e os policiais que vão trabalhar todos os dias possam ter um local para se divertir”, disse Jerônimo na inauguração do novo ambulatório do Hospital Geral Clériston Andrade, na segunda (20).

Colbert alega que, no local, será construído um posto de saúde para atendimentos. A micareta acontece entre os próximos dias 20 e 23 de abril. Ele não explicou o motivo de embargar a implementação do camarote e logo depois foi questionado sobre a construção do Hospital Municipal. E aí se enrolou completamente.

"Vamos ter um novo hospital, não tenha dúvida. A decisão se é geral ou deixa de ser é outra. Agora, a responsabilidade da emergência é do Estado. Por que não fez um segundo hospital em feira de Santana? Eu vou fazer o hospital, é um compromisso de campanha", iniciou.

Questionado se haveria tempo hábil para a construção de um hospital desse porte em pouco mais de um ano, Colbert desconversou e disse que não vai construir: "Quem falou em construir? Eu falei em fazer, é diferente de construir. Você faz as coisas de outra forma. Por que eu tenho que construir?", rebateu. O apresentador insistiu e perguntou se há o local onde ser implementada a unidade de saúde, e Colbert não respondeu, dando um parecer genérico.

"Nós temos várias ações para transformá-la em saúde, o importante não está no hospital, está na saúde, transformar em serviços, cirurgias, operações, atendimento, telesaúde que é que nós vamos fazer agora. Sua pergunta é: vai ter um novo hospital? Vai. Não tenha a menor dúvida", finalizou.