Política

Após devolver LDO, Geraldo Júnior manda recado: 'não vamos nos curvar'

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Em entrevista ao BNews, presidente da Câmara Municipal de Salvador comentou decisão de devolver LDO ao legislativo após início de recesso  |   Bnews - Divulgação Arquivo / BNews

Publicado em 10/07/2022, às 06h45   Eduardo Dias* e Daniel Brito


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O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), subiu o tom neste sábado (9), em entrevista ao BNews, sobre a devolução realizada pela prefeitura do PL n.º 150/2022, que trata sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023. 

"Nós tomamos a decisão por entendermos que alguns ajustes seriam necessários para que a gente pudesse dar continuidade à tramitação na Câmara Municipal de Salvador. No mesmo dia e da mesma forma, sofreram emendas por parte do Executivo e nós não vamos nos curvar a isso", disparou.

Geraldo Jr - BNews

Nesta sexta-feira (8), o documento foi enviado de volta ao Executivo municipal sob a alegação de que foram encontradas inconsistências que precisariam ser corrigidas. Hoje, a prefeitura, através de comunicado, anunciou que devolveu o projeto ao legislativo, esperando "que a Câmara cumprirá seu papel institucional e apreciará a LDO dentro do prazo estabelecido pelo Regimento Interno da Casa".

Porém, no mesmo dia em que devolveu o projeto à prefeitura, a Câmara anunciou seu recesso parlamentar até o dia 31 de julho.

"A Câmara Municipal de Salvador é um poder independente e o meu compromisso com a cidade e com os vereadores é entregar uma LDO que atenda as expectativas da população nas áreas da saúde, educação, do planejamento, infraestrutura, e acima de tudo na vida das pessoas, no lado social. É isso que importa", completou o presidente.

Geraldo Júnior também comentou sobre a convocação do secretário municipal da Saúde, Décio Martins, para prestar esclarecimentos sobre a contratação do Instituto de Saúde e Cidadania (ISAC), após denúncia de um suposto favorecimento para administrar o 16º Centro de Urgência Maria Conceição Santiago Imbassahy. Com o recesso legislativo, a convocação foi adiada para o 2 de agosto.

"Está mantida. Tivemos a convocação pela Comissão de Constituição e Justiça pelo presidente Alexandre Aleluia (PL), aprovada em ato contínuo pela Comissão de Orçamento através da vereadora Marta Rodrigues (PT) e eu submeti ao referendo em plenário. Isso foi ratificado pelos vereadores, que votaram pela convocação para que ele possa dar explicações acerca das denúncias ora sinalizadas na Câmara Municipal", disse. 

*O repórter viajou para Jacobina para a cobertura do Programa de Governo Participativo (PGP)

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