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Após pressão de vereadores, Embasa retoma tratamento de esgoto lançado no mar do Rio Vermelho

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Ouvidoria da Câmara oficiou a Embasa devido ao lançamento de esgoto não tratado no mar do Rio Vermelho  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Embasa
Lula Bonfim

por Lula Bonfim

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Publicado em 07/10/2023, às 11h04


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A Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento) afirmou que as praias entre o Rio Vermelho e a Barra voltaram às condições habituais de banho na manhã de sexta-feira (6), após a retomada da operação da Estação de Condicionamento Prévio do Lucaia. A manifestação da empresa estatal se deu após um ofício encaminhado pela Ouvidoria da Câmara Municipal de Salvador pedindo esclarecimentos sobre a situação.

No ofício, a Ouvidoria da Câmara, comandada pelo ouvidor-geral Augusto Vasconcelos (PCdoB), vereador de Salvador, destacou uma preocupação com os possíveis impactos ambientais e sociais decorrentes do descarte de esgoto não tratado na região do Mercado do Peixe, no bairro do Rio Vermelho.

A denúncia que originou a solicitação de esclarecimentos foi apresentada por cidadãos que trabalham na área. Segundo os relatos, a Embasa realizou uma manutenção na Estação de Condicionamento Prévio (ECP) do Lucaia, com início às 18h de terça-feira (3), que foi concluída na manhã do dia seguinte. Como resultado, o mar nas proximidades tornou-se impróprio para banho até a Barra, e a atividade de pesca foi afetada.

Procurada pelo BNews, a Embasa afirmou que as praias já retornaram a condições adequadas para banho. Segundo a empresa, a ECP havia passado por manutenção entre a noite de terça-feira (3) e a madrugada de quarta (4). Diante disso, a Embasa orientou que os banhistas e pescadores evitassem as praias até o retorno da balneabilidade.

As análises realizadas pelo Laboratório Central da Embasa indicam que a condição de balneabilidade das praias retornou ao normal em 24 horas com a adoção de medidas como retenção de sólidos e uso de biorremediadores.

Ainda segundo a nota encaminhada, a Embasa está estudando outras soluções para que, em futuras manutenções, a parada de funcionamento da estação possa ocorrer com o mínimo impacto ao meio-ambiente e aos pescadores.

O resultado das análises bacteriológicas feitas pelos técnicos da Embasa está sendo enviado ao Inema (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) diariamente, conforme compromisso assumido junto ao órgão ambiental fiscalizador.

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