Política
A deputada federal Carla Zambelli (PL) vem gozando de pouco prestígio no bolsonarismo. Após ser afastada de Jair Bolsonaro (PL) desde a derrota na eleição presidencial de 2022 para presidente Lula (PT), agora a parlamentar ainda não contou com o apoio de outros aliados do ex-presidente após a se tornar ré por ter invadido, junto do hacker Walter Delgatti Neto, o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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O hacker confessou à Polícia Federal (PF) ter inserido dados falsos no sistema do CNJ a mando da bolsonarista e que recebeu R$ 40 mil de Zambelli pela invasão. Já a deputada nega envolvimento no caso.
Apesar de ser julgada por uma turma do STF com “algozes” do bolsonarismo, como Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia, a militância de direita ainda não saiu em defesa de Zambelli após ela passar a responder pelo crime.
De acordo com a coluna "Sonar- A Escuta das Redes", do Globo, o julgamento do STF contra a deputada não foi citado em grupos pró-Bolsonaro no WhatsApp e do Telegram. O posicionamento do entorno do ex-presidente é similar. Um aliado próximo a Bolsonaro revelou que Zambelli “nem sequer existe” para o ex-mandatário.
Bolsonaro atribui à deputada a derrota no segundo turno contra Lula da última eleição presidencial. Na véspera da votação, ela foi flagrada perseguindo um homem com uma arma em punho. O ex-presidente avalia que o episódio teve um impacto negativo no eleitorado ainda indeciso, o que teria sido decisivo no pleito. O petista foi eleito com uma vantagem de apenas 1,8%.
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