Arthur Lira defende que Bolsonaro responda por relação com atos golpistas

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu nesta segunda-feira (16) que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja investigado por ter instigado os atos golpistas ocorridos na Esplanada dos Ministérios, no último dia 8 de janeiro.

"Cada um responde pelo que faz. Meu CPF é um, o CPF do ex-presidente Jair Bolsonaro é outro. Nós temos que ter calma neste momento e investigar todos os aspectos. A nossa fala não muda. Todos os que praticaram e contribuíram para esses atos de vandalismo devem ser severamente punidos", disse Lira ao ser questionado sobre a inclusão de Bolsonaro no inquérito que apura quem foram os "mentores intelectuais" dos atos golpistas.

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Durante o governo Bolsonaro, Lira esteve ao lado do ex-presidente. No entanto, desde as eleições do ano passado, o deputado se encontrou com o presidente Lula, que deve apoiar a reeleição à presidência da Casa.

Na última sexta-feira (13), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, incluiu Bolsonaro nas investigações que tenta identificar os "autores intelectuais" e instigadores dos atos. Para o magistério, o ex-presidente teria se posicionado de forma criminosa em um pronunciamento, postado e apagado das redes sociais no último dia 10 de janeiro.