Política

Átila do Congo e Alexandre Aleluia discutem durante sessão da CMS; saiba motivo

Eduardo Dias/BNews
Vereadores Átila do Congo (Patriota) e Alexandre Aleluia (PL) participam de sessão na CMS nesta terça-feira (28)  |   Bnews - Divulgação Eduardo Dias/BNews

Publicado em 28/03/2023, às 15h43 - Atualizado às 16h18   Eduardo Dias e Yuri Abreu


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Os vereadores Átila do Congo (Patriota) e Alexandre Aleluia (PL) discutiram durante uma sessão na Câmara Municipal de Salvador (CMS), nesta terça-feira (28) enquanto debatia, entre outros assuntos, o Projeto de Lei que regulamenta o trabalho dos motociclistas por aplicativo na capital baiana.

Do lado de fora da Casa Legislativa, um grupo que representa a categoria realizou um protesto. A manifestação ocorre poucos dias após se iniciar um debate acerca do assunto, já que há um atrito entre trabalhadores do aplicativo de viagens e a Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob).

A Associação dos Motofretistas de Aplicativos Autônomos do Brasil (Amabr) alega que os trabalhadores estão sendo categorizados como transporte clandestino e multados.

As penalidades estão sendo aplicadas a partir da fiscalização feita pela gestão municipal, já que os motociclistas contratados pela empresa privada não fazem parte de uma legislação específica, e por isso são vistos como clandestinos pela Prefeitura. Já existe a regulamentação para os motoristas por aplicativo que trabalham em carros.

Ao fazer o uso da palavra na tribuna, o vereador Átila do Congo levantou alguns pontos que podem contribuir para que o Projeto de Lei não seja aprovado. "Não será aprovada dessa forma. Não existe nenhuma regulamentação nacional sobre isso. E nem dá para cair no engodo das empresas por aplicativo (...) ainda tem muita água para correr debaixo dessa ponte", iniciou o edil antes de se dirigir ao colega de CMS.

"Eu sei da sua preocupação, da sua vontade de defender a liberdade econômica, mas a gente precisa ter o cuidado para que isso não se torne irresponsável, pois isto envolve vidas de trabalhadores (...) Nós temos a obrigação de ter a responsabilidade de fazer as coisas certas, não jogar pra torcida para angariar votos", completou.

Após a fala do membro do Patriota, Alexandre Aleluia reagiu. "Quero deixar claro ao colega Átila que nunca farei pirotecnia no meu mandato. A gente tem que diferenciar política de politicagem. Se os vereadores desistirem dos seus sonhos, 'porque não tem como fazer acordo', 'porque não tem como fazer isso' (...) é da forma de cada vereador trabalhar. Mas essa não é a minha", começou Aleluia.

"Eu tenho sonhos e tenho valores que estão acima de qualquer convivência terrena. De forma alguma aceitarei uma crítica como essa, sem fundamento. Segundo, é legal sim o trabalho dos motociclistas por aplicativo e está muito claro. O que não é proibido é permitido, assim é o direito. Não existe proibição federal, nem municipal", acrescentou Alexandre Aleluia.

Classificação Indicativa: Livre

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