Política

Atitude de Bolsonaro em relação a morte de Pelé criou mal-estar no exterior; entenda

Foto: Ricardo Saibun/Santos FC/Divulgação
Bolsonaro não atendeu a pedidos de lideranças diplomáticas do exterior para homenagens após a morte de Pelé  |   Bnews - Divulgação Foto: Ricardo Saibun/Santos FC/Divulgação

Publicado em 02/01/2023, às 09h59   Cadastrado por Vinícius Dias


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Antes de deixar a presidência, Jair Bolsonaro (PL) conseguiu criar um último mal-estar diplomático. O caso da vez foi relacionado à morte do Rei Pelé, falecido aos 82 anos na última quinta-feira (29).

Após a morte do Rei, governos estrangeiros cobraram informações sobre os livros de condolências que seriam abertos nas embaixadas do Brasil pelo exterior, e que não foram disponibilizados. As informações são de Jamil Chade, colunista do UOL.

As embaixadas só podem abrir o livro de condolências após receberem instruções do Itamaraty - o que não aconteceu. A demora em emitir as instruções gerou estranheza dentro do ministério e entre governos estrangeiros, especialmente diante da dimensão global de Pelé e da repercussão de sua morte.

O governo Bolsonaro decretou 3 dias de luto oficial no Brasil após o falecimento de Pelé. Um telegrama foi enviado na tarde do dia 31 de dezembro às embaixadas em todo o mundo. O documento, obtido pelo UOL, pede que a homenagem seja estabelecida a partir desta segunda-feira (2).

Será nestes livros que autoridades externas irão, oficialmente, escrever suas últimas dedicatórias ao jogador brasileiro, num ato que depois será repassado à família de Pelé.

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