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BNews COP27: Bacelar alfineta Bolsonaro e aponta consequências; veja

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Segundo Bacelar, os rumores entre os participantes da COP27 é de que o Brasil poderá voltar a liderar o debate das políticas de mitigação e adaptação à mudança climática  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 09/11/2022, às 16h33   Cadastrado por Eduardo Dias


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Um dos três deputados baianos presentes na 27ª  Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27), Bacelar (PV), que está em Sharm el-Sheikh, no Egito, afirmou que acredita que a experiência dos governos anteriores de Lula (PT) traz a perspectiva de efetivo combate ao desmatamento, que é o principal responsável pelas emissões de gases do efeito estufa pelo Brasil.

Segundo o parlamentar, os rumores entre os participantes da COP27 é de que o Brasil poderá voltar a liderar o debate das políticas de mitigação e adaptação à mudança climática e também na redução de desigualdade.

Sem citar nomes, ele alfinetou a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Somos um país com uma biodiversidade grande, temos uma extensão territorial diferenciada, a Floresta Amazônica e conseguimos diminuir a emissão de gases no efeito estufa durante os governos Lula e Dilma. Por isso a expectativa é alta”, avaliou.

Ao ser questionado sobre as perspectivas para o futuro, Bacelar demonstrou preocupação. Para ele, os cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), alertam que o aquecimento do planeta até 2100 poderá ser de catastróficos 2,8º graus, quase o dobro do almejado pelo Acordo de Paris.

“As consequências das ondas de calor extremas seriam gravíssimas. Secas severas, inundações e furacões, entre outros, que resultariam em milhões de refugiados climáticos, sobretudo nos países mais pobres”, pontuou.

Na avaliação do parlamentar, o principal obstáculo é político. Para ele, os países desenvolvidos e em desenvolvimento têm corresponsabilidade ambiental e devem cumprir acordos financeiros e executar as políticas públicas para conter o aquecimento global.

“Se não agirmos, não estamos só condenando as gerações futuras, forçaremos milhões de pessoas a uma busca desesperada por novas fronteiras e sentenciaremos milhares de pessoas à exposição a eventos cada vez mais extremos. Existem pontos que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida da população mais diretamente”, concluiu.

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