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BNews COP27: Suzano fará parte da Biomas, projeto de preservação de 4 milhões de hectares de florestas nativas no Brasil

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A Suzano se une ao Itaú Unibanco, Marfrig, Rabobank, Santander e Vale para a criação de uma empresa dedicada às atividades ambientais  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 14/11/2022, às 16h34   Camila Vieira


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A Suzano se uniu as empresas Itaú Unibanco, Marfrig, Rabobank, Santander e Vale para a criação de uma empresa totalmente dedicada às atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil. O anúncio ocorreu, no último sábado (12), durante evento realizado na Conferência do Clima, a COP27, no Egito. 

Inicialmente chamada de Biomas, a empresa nasce com planos de restaurar 2 milhões de hectares de áreas degradadas, a partir do plantio de aproximadamente 2 bilhões de árvores nativas, em um modelo de negócios em larga escala. A empresa também conservará e preservará 2 milhões de hectares. A expectativa do grupo formado por grandes companhias com presença global é, além dos benefícios ambientais da iniciativa em si, contribuir para estimular o desenvolvimento regional e o fortalecimento das comunidades locais com seu envolvimento na cadeia de valor.

“Reunimos a força dessas empresas em uma iniciativa inédita no mundo para promovermos um movimento de impacto positivo, com condições efetivas de gerar e compartilhar valor com comunidades locais e o meio ambiente a partir da promoção de ações de restauração, conservação e preservação. Não há mais tempo para promessas, é hora da ação, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.

A Biomas contará com um aporte inicial de R$ 20 milhões de cada sócia, a serem destinados a suportar os primeiros anos de atividade da empresa. O objetivo da Biomas é promover um modelo de negócio sustentável também do ponto de vista financeiro, viabilizando cada projeto de restauração, conservação e preservação a partir da comercialização de créditos de carbono. 

A aliança lançada na COP27 prevê, entre remoções e emissões evitadas, reduzir da atmosfera aproximadamente 900 milhões de toneladas de carbono equivalente durante o período de duas décadas. Além disso, estima-se que a nova empresa contribuirá para a proteção de mais de 4.000 espécies de animais e plantas.

“Somos parceiros da Biomas porque é uma iniciativa pioneira que amplia os esforços do setor privado brasileiro para gerar impacto socioambiental positivo em escala. A Vale já ajuda na proteção de 1 milhão de hectares, dos quais 800 mil estão na Amazônia, e se compromete, até 2030, a recuperar e proteger 500 mil hectares de áreas além de suas fronteiras”, disse o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo.

A primeira etapa do projeto consistirá na identificação e prospecção de áreas, fomento a viveiros para produção em escala de árvores nativas, engajamento de comunidades locais nas atividades da empresa, discussão sobre aplicação do projeto em áreas públicas, parceria com plataformas de certificação de créditos de carbono e a implementação de projetos pilotos. A partir de 2025, o objetivo é ampliar a escala até alcançar a meta de 4 milhões de hectares.  A conclusão da operação está sujeita às aprovações regulatórias usuais para este tipo de transação.

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