Política

BNews em Brasília: Jaques Wagner explica motivo de assinatura para abertura de CPI dos Atos Terroristas

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Senador conversou com o BNews na saída do plenário do Senado nesta terça-feira (10)  |   Bnews - Divulgação Daniela Pereira/BNews
Daniela Pereira e Eduardo Dias

por Daniela Pereira e Eduardo Dias

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Publicado em 10/01/2023, às 13h06 - Atualizado às 13h35


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O senador Jaques Wagner (PT) explicou nesta terça-feira (10) o porquê de ele ter assinado um pedido da senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os atos terroristas promovidos por bolsonaristas no último domingo (8), em Brasília. 

Wagner afirmou que, mesmo sendo líder do governo no Senado, o motivo dele ter assinado o pedido não foi uma orientação do presidente Lula, mas sim uma decisão individual, que pode perder a validade com o passar dos dias. 

"Não tem posição de governo nisso. A assinatura é individual e eu pessoalmente também assinei. Eu acho que a ideia é boa, mas acho também que a gente tem que avaliar, até porque ela só começaria em 16 de fevereiro. Se até lá a polícia federal tiver esclarecido e a justiça já tiver caracterizado os crimes executados, eu não sei se continua tendo objeto a própria CPI. Então, não há posição de governo, até porque quem sugeriu foi a líder e ex-candidata do União Brasil, que é mais uma demonstração de que, independente de partido político, todos condenam a violência", afirmou o senador ao BNews, em coletiva na saída do plénário do Senado. 

O pedido para a instalação da CPI, inclusive, já possui assinaturas necessárias.  Até o momento, 31 senadores assinaram o pedido de CPI, sendo que o mínimo necessário para a abertura é de 27. No entanto, como explicou Wagner, só poderia ser instalada em fevereiro, quando os trabalhos no Senado fossem retomados. 

"A assinatura está lá, ela existe, mas de uma certa forma caduca no dia 31 de janeiro e teria que ser retomada para ser instalada  em 16 de fevereiro. Vamos avaliar até lá o andamento das investigações para saber se a CPI vai ou não acontecer", pontuou Wagner.

*A repórter Daniela Pereira viajou a Brasília para acompanhar os desdobramentos do ataques contra os prédios dos Três Poderes

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