Política

Bolsonaristas que pedem golpe são liderados por políticos, policiais, sindicalistas e ruralistas, aponta investigação

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Bolsonaristas que pedem golpe são liderados por grupos como os dos políticos, diz investigação  |   Bnews - Divulgação Reprodução / VÍDEO

Publicado em 16/11/2022, às 08h32   Redação


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As Polícias Militar, Civil e Federal, além do Ministério Público nos Estados ao Supremo Tribunal Federal (STF), apontam que os perfis que incentivam e até financiam os atos antidemocráticos que perduram no país são de políticos, policiais e ex-policiais, servidores públicos, sindicalistas, fazendeiros, empresários do agronegócio e donos de estandes de tiro.

Os documentos foram produzidos por ordem do ministro Alexandre de Moraes e reúnem fotos, além de outros materiais sobre as ações dos bolsonaristas. Os nomes ainda não são acusados de crimes, mas poderão ser investigados criminalmente, segundo revela reportagem do Estadão desta quarta-feira (16).

Os relatórios têm como base os dados que foram adquiridos nas manifestações. Eles citam o protagonismo dos líderes políticos, identificam os donos de veículos usados para bloquear vias e os responsáveis por alugar estruturas como as de banheiros químicos e carros de som.

No âmbito da  Bahia, não existem nomes políticos que aparecem no recente relatório de Moraes. No entanto, a ex-candidata a vice do ex-ministro e deputado federal João Roma (PL), Leonídia Umbelina (PMB), chegou a convidar apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) para participarem das ações que pedem por intervenção militar e golpe de Estado.

Os protestos golpistas ocorrem após as eleições presidenciais deste ano, que resultou na vitória de Lula (PT), e estão concentrados próximos a instalações das Forças Armadas pelo País. A deputada estadual Talita Oliveira (Republicanos) também fez incentivo para a participação de bolsonaristas nos atos.

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