Política

Bolsonaro acusa Alexandre de Moraes de usar inquéritos para "perseguir quem bem entender"

Marcos Corrêa / PR
Bolsonaro ainda chamou o caso de "operação esculacho"  |   Bnews - Divulgação Marcos Corrêa / PR
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 03/02/2024, às 15h11


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Jair Bolsonaro (PL) fez graves acusações o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O ex-presidente acusou o magistrado de usa os inquéritos contra ele como "brinquedinhos" para "perseguir quem bem entender". A declaração foi dada em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

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A fala acontece dias após a Polícia Federal (PF) realizar uma operação contra seu filho Carlos Bolsonaro, por uma suspeita de usar a Agência Brasileiro de Inteligência (Abin) para espionar de forma ilegal inimigos políticos do governo Bolsonaro.

Ainda durante a entrevista, o ex-presidente revelou que Carlos está chateado, mas que a operação não é novidade para sua família e afirmou que não está preocupado.

"Chateado todo mundo fica, né, mas está tranquilo. Para nós, isso não é novidade, uma busca e apreensão como fizeram comigo ano passado. Não é novidade isso aí, chegar PF aqui com papel na mão, 'por ordem do senhor excelentíssimo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito tal'. Inquérito dele, né, brinquedinho dele lá é os inquéritos que ele tem para perseguir quem bem entender", disse Bolsonaro.

Ainda na entrevista, o ex-presidente voltou a dizer que vem sofrendo com perseguição e se queixou do abuso de autoridade por parte da PF.

Bolsonaro ainda chamou o caso de "operação esculacho" e, sem citar o presidente Lula (PT) diretamente, disse que os filhos do petista recebem um de tratamento diferenciado. "Por que vem para cima da minha família o tempo todo? Não é de hoje, né", afirmou.

Bolsonaro disse também que, quando era presidente, não confiava nas informações da Abin e garantiu que não via relatórios de inteligência, desde o segundo mês de governo.

"No segundo mês de governo, já falei para o general [Augusto] Heleno que não queria mais relatório da Abin. Desde o segundo mês de governo, eu não tive na minha frente nenhum relatório da Abin, nenhum", afirmou.

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