Política

Bolsonaro compara ato de leitura da Carta Pela Democracia a festa popular famosa

Reprodução do Twitter de Jair Bolsonaro
O presidente ainda disse que o ato de leitura é apenas uma jogada eleitoral  |   Bnews - Divulgação Reprodução do Twitter de Jair Bolsonaro

Publicado em 12/08/2022, às 10h24 - Atualizado às 10h46   Daniela Pereira


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O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou o Twitter na noite desta quinta-feira (11) para fazer uma série de publicações criticando o manifesto de leitura a Carta em Defesa da Democracia. O presidente classificou o ato como ‘micareta do PT’ e fez acusações ao partido, sem apresentar provas.

“Acredito que a "carta pela democracia", que foi lida na micareta do PT, teve algumas de suas páginas rasgadas, principalmente nas partes em que deveriam repudiar o apoio, inclusive financeiro, a ditaduras como Cuba, Nicarágua e Venezuela, bem como o controle da mídia/internet”, escreveu.

Em seguida, o mandatário seguiu as publicações, desclassificando o manifesto. “Do contrário, assinar uma carta pela democracia enquanto apoia regimes que a desprezam e atacam os seus pilares tem a mesma relevância que uma carta contra as drogas assinada pelo Zé Pequeno, ou um manifesto em defesa das mulheres assinado pelo Maníaco do Parque”, escreveu.

O presidente ainda disse que o ato de leitura é apenas uma jogada eleitoral. “O Brasil já tem sua carta pela democracia: a Constituição. Essa é a única carta que importa na garantia do estado democrático de direito, mas foi justamente ela que foi atacada pelos que agora promovem um texto paralelo que, para efeitos legais, vale menos que papel higiênico. Das duas uma, ou a esquerda repentinamente se arrependeu de suas ameaças crônicas à nossa democracia, como os esquemas de corrupção, os ataques à propriedade privada e a promoção de atos violentos, ou trata-se de uma jogada eleitoral desesperada. O golpe tá aí, cai quem quer”, finalizou.  

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