Política
Publicado em 30/05/2022, às 12h22 - Atualizado às 12h23 Redação
O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a cobertura da imprensa no caso da morte de Genivaldo de Jesus Santos, asfixiado em uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e disse que a imprensa não pode generalizar a conduta dos agentes da corporação.
"Não podemos generalizar tudo que acontece no nosso Brasil. A PRF faz um trabalho excepcional para todos nós [...] A Justiça vai decidir esse caso. Tenho certeza que será feita a Justiça todos nós queremos isso aí. Sem exageros e sem pressão por parte da mídia que sempre tem lado, o lado da bandidagem", disse Bolsonaro, na manhã desta segunda-feira (30), em entrevista à imprensa no Recife.
Genivaldo era um homem negro de 38 anos e sofria de esquizofrenia. Ele foi morto na última quarta-feira (25) após policiais soltarem uma bomba de gás dentro do porta-malas da viatura em que foi colocado após abordagem em Umbaúma (SE). Ele havia sido detido por trafegar de moto sem capacete.
De acordo com a Folha, ao ser questionado por um repórter da GloboNews sobre a cobrança feita pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de prisão cautelar dos policiais envolvidos no caso de Sergipe, Bolsonaro respondeu citando a morte de agentes da Polícia Rodoviária Federal em outro episódio nas margens da rodovia BR-116 no Ceará, que aconteceu há duas semanas. "Eu lamento o ocorrido há duas semanas aproximadamente, quando dois policiais rodoviários federais queriam tirar um elemento da pista, ele conseguiu sacar a arma de um deles e executou os dois. A GloboNews chamou esse bandido de suspeito. E outro policial, de outra esfera, ao abater esse marginal, vocês foram para uma linha completamente diferente", disse.
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