Política

Bolsonaro diz que demissão de presidente da Petrobras 'é coisa de rotina'

Marcos Corrêa/PR
Adriano Pires foi indicado para substituir Joaquim Silva e Luna na Petrobras  |   Bnews - Divulgação Marcos Corrêa/PR

Publicado em 29/03/2022, às 11h58   Folhapress


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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (29) que a demissão do presidente da Petrobras, o general Joaquim Silva e Luna, "é coisa de rotina". A declaração ocorre um dia após ele decidir tirar o militar do cargo e indicar o economista Adriano Pires para a função.


"É coisa de rotina, sem problema nenhum", disse o Bolsonaro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, após ser questionado sobre a substituição no comando da petroleira.

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Segundo apurou a colunista do UOL Carla Araújo, Silva e Luna foi informado na manhã de ontem por Bolsonaro de que não será reconduzido ao cargo na estatal, mas a oficialização da saída dele deve acontecer apenas em 13 de abril, quando haverá reunião de conselho da companhia.


O general esteve no Rio de Janeiro ontem e quem foi o responsável por passar recado de Bolsonaro foi o ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia).


Adriano Pires é sócio e fundador do Cbie (Centro Brasileiro de Infraestrutura). Doutor em economia industrial pela Universidade de Paris 13, Pires tem mais de 40 anos de atuação na área de energia e já passou pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis).


A escolha de Pires teve o aval do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que levou o nome do economista para apreciação de Bolsonaro. Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, que está em Paris para participar de agenda da OCDE, afirmou a auxiliares que não teve interferência na escolha do nome, nem na saída de Silva e Luna.

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