Bolsonaro enfrentou menos CPIs que antecessores; saiba quem teve mais inquéritos

Desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), nenhum presidente passou por tão poucas CPIs quanto Jair Bolsonaro (PL). É o que aponta um levantamento feito pelo portal Metrópoles com base em bancos de dados da Câmara e do Senado Federal.

Bolsonaro passou por seis CPIs no Congresso. O valor corresponde a um terço do que o ex-presidente Lula (PT), por exemplo, enfrentou.

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A pandemia do coronavírus influencia nos números, já que 'paralisou' tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado, forçando as atividades legislativas a acontecerem por sistemas virtuais de reunião e votação.

Os recordes foram observados no segundo governo FHC e na legislatura que compreendeu o segundo mandato de Dilma Rousseff (PT) — interompido pelo impeachment — e o governo tampão de Michel Temer (MDB).

No Congresso, em três anos e meio de gestão Bolsonaro, foi instalada apenas uma CPI mista, composta por deputados e senadores, voltada a investigar a propagação de fake news.

Os trabalhos dessa comissão, que vinha colhendo depoimentos negativos para o governo, foram suspensos pela pandemia, perderam fôlego e têm previsão de se encerrar em 2022.

Neste ano, a CPI do MEC ameaça novamente o governo ao expor um escândalo envolvendo cobrança de propina por pastores evangélicos com atuação na pasta da Educação durante a gestão de Milton Ribeiro. O caso, que havia saído de foco, voltou ao noticiário no fim de junho após a prisão do ex-ministro, que acabou solto um dia depois.

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