Política
Publicado em 27/02/2023, às 08h45 Cadastrado por Vinícius Dias
Ex-ministro da segurança no governo de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres foi notificado pelo Ibama por conta do desaparecimento de sete aves em extinção que deveriam estar no criadouro que o ex-gestor mantém em sua casa, que fica na área nobre de Brasília.
O Ibama deflagrou operação na última sexta-feira (24) que contou com diligências na casa do ex-ministro, que está preso acusado de omissão nos atos antidemocráticos do último dia 8 de janeiro. A esposa dele recebeu os agentes do Ibama e não sou informar o paradeiro das aves.
Torres ou alguém em seu nome tem até 10 dias, a contar da sexta-feira passada, para apresentar os sete pássaros. A não apresentação pode complicar a situação de Torres, suspeito de fazer comércio ilegal de aves em extinção.
Torres é registrado no Ibama como criador amador, o que não o autoriza a comercializar os pássaros.
O ex-ministro foi multado em R$ 54 mil. Segundo uma funcionária de sua casa, outra ave rara não encontrada pelo Ibama no local, um azulão, morreu. A anilha que o identificava foi entregue ao Ibama.
Todas as sete aves desaparecidas são bicudos, pássaro famoso por ter um canto flauteado, e que entrou em processo de extinção por ser alvo constante de captura de passarinheiros. No ano passado, estimou-se que havia menos de 100 bicudos em vida livre no Brasil.
Bolsonaro foi no torneio(23/10/21) de canto e fibra de Bicudos e Curiós engaiolados, que aconteceu na Granja do Torto, onde Paulo Guedes morava.
— Sapiência Pura (@sapiencia_pura) February 26, 2023
No torneio estavam Paulo Guedes e Anderson Torres, o mesmo que tinha aves em extinção na sua casa, segundo o IBAMA.
Bolsonaro sabia? pic.twitter.com/K8hDBLFBcw
Cada bicudo desaparecido pode ser encontrado no mercado legal de aves por valores entre R$ 3 mil e R$ 20 mil, a depender do sexo e da idade.
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