Política
Publicado em 11/08/2023, às 08h23 - Atualizado às 08h50 Cadastrado por Tácio Caldas
De acordo com o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, um e-mail revelou que Jair Bolsonaro (PL) teve uma agenda secreta com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, duas horas antes de o Comitê de Política Monetária (Copom) de 2022.
À época, a reunião que aconteceu em maio daquele ano, elevou em um ponto a taxa básica de juros da economia (Selic). O detalhe é que este encontro entre Bolsonaro e Campos Neto não foi citado nas agendas públicas da Presidência e do BC, mas sim em uma “agenda confidencial” do então presidente que foi enviada a um grupo seleto de assessores do Palácio do Planalto.
Essa reunião ocorreu entre as 7h30 e as 8h do dia quatro de maio do ano passado, no gabinete presidencial. Segundo o colunista, a informação aparece em um e-mail com título “Agenda Confidencial do PR: 04/5/2022”, ao qual está anexado o documento “04_5_2022 Confidencial”, tendo sido enviada para o 'faz tudo' de Bolsonaro, Mauro Cid, às 20h56 do dia anterior ao encontro.
Este e-mail estava entre as milhares de mensagens que Cid esqueceu de deletar da conta que usou durante o período em que trabalhou na Presidência. Esse material e outras mensagens de outros auxiliares de Bolsonaro foram enviadas à CPMI do 8 de Janeiro.
Vale lembrar que a autonomia do Banco Central, que veda o presidente da República de interferir nas decisões do Copom, foi aprovada durante o governo Bolsonaro e sancionada pelo próprio ex-presidente em 2021. Um dos objetivos dessa lei é blindar a autarquia de pressões políticas, inclusive do Palácio do Planalto.
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