Política

Bruno Reis comenta suspensão de leilão de terreno no Corredor da Vitória e cita Mansão Costa Pinto

Domingos Júnior / BNews
A liminar foi concedida após ação civil pública (ACP) ajuizada pela Procuradoria Jurídica do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia,  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior / BNews

Publicado em 14/03/2024, às 13h01 - Atualizado às 13h01   Com informações da repórter Emilly Giffone


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O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), comentou a decisão judicial que suspendeu o leilão da Prefeitura de Salvador de terreno localizado na região do Corredor da Vitória. A área em questão, situada na Encosta da Vitória, havia sido designada para alienação pelo Município. 

A liminar foi concedida após ação civil pública (ACP) ajuizada pela Procuradoria Jurídica do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia, através do procurador jurídico Fernando Valadares. A liminar foi assinada pelo juiz federal Marcel Peres, da Sexta Vara Federal da Seção Judiciária do Estado da Bahia.

Nesta quinta-feira (14), durante o anúncio da programação das ações para celebrar os 475 anos da capital baiana, o prefeito explicou que precisa de verba para manter unidades de saúde, e destacou que não pode aumentar imposto para o contribuinte soteropolitano porque foi um compromisso dele firmado durante a campanha eleitoral.

“A Mansão Costa Pinto doou um terreiro para a prefeitura para não pagarIPTU, se vocês querem saber a verdade. Agora, a prefeitura desafeta esse terreno, vai vender o potencial construtivo, continuar como área de proteção ambiental, não vai ter um paralepípado, uma pá de cimento, um bloco, uma área que vai continuar intacta, preservada ambientalmente, uma área que vocês nunca pisaram lá, nem eu, nem você, não vamos pisar, porque é uma pirambeira e só chega lá quem tem grandes barcos e mora no píer e tem píer”, explicou o gestor.  

O prefeito lamentou a decisão do poder Judiciário e afirmou que a prefeitura vai recorrer da decisão. “Há muita fake news em relação à proteção ambiental, estou assegurando. Deixar claro que é não edificável, mas quem não quer perder a vista lateral, a privacidade da sua piscina.. Aí, gente, eu estou errado? A alegação da justiça é que precisa ter certeza se vai, não vai poder construir mesmo, se o leilão ao invés de ser presencial não faz eletrônico, questionamentos que são transponíveis, pontos que nós vamos esclarecer, vamos recorrer e esperamos, olha que tem um TAC com o Ministério Público e Estadual, a gente nem sabe se a Justiça Federal tem competência para processar e julgar matérias inerentes a essa, então vamos com naturalidade, com tranquilidade, com a segurança”, argumentou o prefeito.

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