Bruno Reis diz o que pensa sobre debandada do União Brasil; veja vídeo

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), disse o que pensa sobre a debandada de integrantes do União Brasil, partido também do ex-prefeito ACM Neto. Em conversa com o BNews, Bruno falou sobre motivações, indicações e disputa por espaço no Governo Federal.

O União Brasil vem passando por uma crise após alguns nomes que fazem parte da sigla pedirem o aval da Justiça Eleitoral para deixar a legenda, depois de desavenças com a direção nacional, com o argumento de que teriam sido assediados.

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De acordo com o jornal O Globo, entre os membros que solicitaram a "desfiliação" estão a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e outros cinco parlamentares da bancada do Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados: Chiquinho Brazão, Juninho do Pneu, Marcos Soares, Ricardo Abrão e Dani Cunha. Além deles, o marido de Daniela, Wagner dos Santos Carneiro, mais conhecido como Waguinho - prefeito de Belford Roxo -, também pediu para deixar o União. O novo destino dele pode ser o Republicanos.

O motivo da crise instalada no União Brasil tem nome e sobrenome. Ao que tudo indica, a tentativa de filiar o deputado federal Pedro Paulo (PSD) à sigla, não foi bem aceita por integrantes do partido. Segundo informações da Folha de São Paulo, o grupo classifica a ação como intervenção da cúpula nacional do União Brasil junto ao diretório do Rio de Janeiro.

Para o BNews, Bruno Reis afirmou não estar acompanhando as negociações, mas garantiu que não irão reivindicar espaços. "Não tenho acompanhado. Essa semana fiquei focado nas trativas e questões locais, mas a escolha dos ministros do União Brasil foi pessoal do presidente (Lula) e não depende de mudança partidária. Então mesmo sem estar participando dessas conversas, negociações, e estar desatualizado sobre as motivações que levaram à saída de integrantes do União Brasil, eu posso dizer que, pelo menos nós do antigo democrata, não vamos reivindicar esse espaço", garantiu.

Daniela foi nomeada como uma forma de contemplar a União Brasil e ampliar a presença feminina na montagem dos ministérios. Também foi uma retribuição pelo empenho dela e do marido na campanha do segundo turno em favor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O casal foi uma das poucas lideranças a apoiar abertamente o petista na Baixada Fluminense.