Política

Carlos Bolsonaro faz crítica mirando gestão do meio ambiente no governo da Bahia; entenda

Caio César / CMRJ
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro também atacou outros ex-governadores que viraram ministros de Lula  |   Bnews - Divulgação Caio César / CMRJ

Publicado em 16/01/2023, às 15h35 - Atualizado às 15h43   Cadastrado por Eduardo Dias


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O filho "03" do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, utilizou seu perfil nas redes sociais para repostar críticas sobre a gestão do meio ambiente no estado da Bahia, no comando do ex-governador e agora ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Carlos também atacou outros ex-governadores que viraram ministros de Lula (PT).

O vereador compartilhou uma mensagem que cita que os ministros Flavio Dino, Rui Costa e Wellington Dias foram recordistas em desmatamento do cerrado enquanto governavam os estados do Maranhão, Bahia e Piauí, respectivamente. 

A pasta do meio ambiente na Bahia, sob o governo Jerônimo Rodrigues (PT), é comandada pelo advogado ambiental e professor, Eduardo Sodré Martins. Antes, era chefiada por Márcia Telles, que deve assumir comando do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). Ela disputa internamente a vaga com o vereador Henrique Carballal (PDT).

Márcia foi alvo de críticas por conta da flexibilidade com que tratou o agronegócio da região Oeste - território bolsonarista - além da forma como tocou a gestão dos recursos hídricos naquela região. 

Em 2021, quando assumiu interinamente a Sema, Márcia Telles foi duramente criticada pelo deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), que a acusou de ser “exterminadora do meio ambiente”.

Em postagem da época, Hilton afirmou: "Em seu currículo está licença para mineração em territórios quilombolas, liberação de desmatamento em territórios de comunidades geraizeiras no cerrado, fazendo vítimas como a Comunidade do Arroz, em Formosa do Rio Preto, liberação de outorga para fazendas griladas na Bacia do Rio Corrente, gerando graves violações e conflitos, como o ocorrido em Correntina, em 2017, e por aí vai".

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