Política

Carlos Muniz sobre negociação com o PL: "Estou cumprindo a minha palavra"

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Presidente Carlos Muniz também falou sobre polêmica dos mandatos coletivos  |   Bnews - Divulgação BNews/Domingos Júnior

Publicado em 12/04/2023, às 16h44 - Atualizado às 16h48   Eduardo Dias e Henrique Brinco


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O presidente da Câmara de Salvador, Carlos Muniz (PTB), se posicionou sobre uma série de assuntos após a sessão ordinária desta segunda-feira (12). Entre os temas, as negociações para mudar de partido e também sobre as confusões dos últimos dias no Plenário.

O edil foi questionado pelo BNews sobre a polêmica do mandato coletivo Pretas Por Salvador, do PSOL. Desde a semana passada, o vereador Henrique Carballal (PDT) tem encabeçado o movimento de questionar o direito das autointituladas "co-vereadoras" que atuam juntas a Laina Crisóstomo (PSOL) de ocupar as cadeiras do Plenário da Casa.

Muniz lamentou a forma como isso vem sendo tratado. "Isso deveria ser tratado na reunião de líderes. Não precisaria ter sido trazido para o Plenário", registrou.

 "Vou fazer com que o regimento seja cumprido. No regimento não se fala sobre mandato coletivo. Se você quer uma resposta imediata, estou dando uma resposta imediata", emendou.

O edil também confirmou que tem recebido pressões para dar um ponto final no caso. "Estou sendo chamado por vários vereadores para que possamos fazer logo essa reunião e para que o colégio de líderes tome essa decisão", analisou.

Negociações com o PL

Muniz também se posicionou sobre as negociações para deixar o PTB e seguir para o PL, que é presidido pelo ex-ministro João Roma. O presidente sinalizou que tem recebido convites de diversos partidos.

"Vou tomar a decisão até o dia 30 de abril. Podem ter certeza e ficar tranquilos. Estou cumprindo a minha palavra. Não sei se é PL, MDB, Podemos... O Cidadania está me convidando agora. Então, pode ser Cidadania também", ventilou.

"Se ele me der a condição se escolher o candidato a prefeito do partido, junto com os membros, pode ter certeza que terá grandes chances de eu ser filiado ao partido. Qualquer partido, tenho que ter a Presidência e a autonomia para escolher o candidato. O partido que me der essa autonomia, terá chances de me ter como quadro", finalizou.

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