Política
Paulo M Azevedo /BNews
O secretário titular da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), abriu o jogo sobre os motivos que o Carnaval de Salvador de 2024 homenageou os blocos afros. De acordo com ele, essa ‘comemoração’ é mais do que uma referência aos trabalhos que fazem no período, mas também ao que é feito no ano todo nas comunidades soteropolitanas.
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Nós escolhemos esse ano, homenagear os 50 anos dos blocos lá, não só como uma referência ao trabalho que eles fazem no carnaval, mas ao trabalho que eles fazem nas comunidades, um trabalho pedagógico, de educação, que eu tenho repetido, que é o que dá sentido, dá conteúdo à cultura. É todo esse trabalho de conscientização racial, de enfrentamento ao racismo, de inclusão social, de inclusão produtiva, que nós estamos falando de toda uma produção também econômica, que que gera emprego, gera renda, tudo isso os blocos afros fazem. E aqui no Pelourinho é um grande lugar de fomento disso, nós estamos aqui na sede do Olodum, que tem aqui a poucos metros, aqui a Escola Olodum, que já formou mais de 30 mil estudantes, alunos, para a arte, para a educação antirracista, é só um dos exemplos”, pontuou Monteiro.
Já sobre o Carnaval de Salvador, o secretário afirmou que da forma como a folia momesca começou no Pelourinho só fortalece o movimento. Ainda segundo ele, isso ‘motiva a ampliar os investimentos’ nos blocos afro.
Então, esse carnaval começa no Pelourinho com uma marca muito forte. Da celebração dos 50 anos dos blocos afro, mas do que na prática esses blocos afro representam para a nossa sociedade. Isso nos motiva a ampliarmos o ouro negro, como já fizemos no passado pra cá, dobrando investimentos, o que já representa, e nós vimos ontem na avenida, desfiles mais bonitos, mais ricos, mais representativos, e assim será”, destacou Bruno Monteiro.
Assista à Transmissão do Carnaval de Salvador dessa sexta-feira (9):
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