Política

Caso Marielle: Gilmar Mendes destravou ação sobre foro poucos dias após delação chegar ao STF

Carlos Moura / SCO / STF
Delação de Ronnie Lessa contribuiu para o caso andar no STF  |   Bnews - Divulgação Carlos Moura / SCO / STF
Tácio Caldas

por Tácio Caldas

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Publicado em 04/04/2024, às 07h36 - Atualizado às 07h42


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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, agiu rápido no andamento do caso da morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL). Isso porque Mendes destravou a ação que discutia a ampliação do foro privilegiado para congressistas dois dias depois de receber a deleção de Ronnie Lessa. O documento foi enviado ao STF pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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A investigação do caso chegou à PGR no último dia 11 de março de forma sigilosa. Isso porque as provas colhidas pelos investigadores citavam o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) - ele foi preso pouco tempo depois -. Já no dia 13, após a delação chegar na Suprema Corte, Gilmar liberou um habeas corpus sobre o alcance do foro privilegiado para ser discutida no plenário virtual da Corte. Esse documento foi liberado ao relator com a manifestação da procuradoria sete dias depois, no dia 20 de fevereiro de 2024.

Vale lembrar que pouco antes da Páscoa, no dia 26 de março, a Câmara dos Deputados suspendeu a análise da prisão de Brazão. Essa suspensão, de acordo com interlocutores estavam relacionados ao fato de precisarem "dar uma resposta" ao Supremo. Um dia depois, o STF pautou a ação sobre o foro que, até o momento, está 5 a 0 com o intuito de aumentar os limites.

O caso foi interrompido por um pedido de vista - quando um magistrado pede para analisar o processo com mais calma -. Devido a isto, o caso pode voltar a ser analisado apenas na próxima sexta-feira (12).

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