Política

CGU registra denúncias de assédio no governo federal; saiba quantas

Iano Andrade / Portal Brasil
Número é um recorde histórico; Corregedoria fala em política de incentivo a denúncias de assédio moral e sexual  |   Bnews - Divulgação Iano Andrade / Portal Brasil

Publicado em 28/08/2023, às 08h40   Cadastrado por Tácio Caldas


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A Controladoria-Geral da União (CGU), durante a gestão do presidente Lula (PT), já recebeu 4.162 denúncias e reclamações de assédio sexual e moral em órgãos do governo federal. Os dados foram coletados do dia 1º de janeiro até a última sexta-feira (25) e é um registro recorde da série histórica da CGU, que registra esses dados desde 2017.

A titulo de comparação, no mesmo período de 2022, essa quantidade é quase o dobro do que foi computado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). São quase 17 queixas por dia, sendo a maioria denúncias anônimas. Essa é uma forma segura de denúncia, contudo, pode dificultar a apuração, já que, de certa forma, impede que o analista da situação fale com o denunciante em caso complemento de informações.

Desse total de registros, 3.001 foram respondidos, 397 ainda estão em análise e 764 acabaram sendo arquivados. A maior parte dos casos é de assédio moral, com 2.829 ocorrências, enquanto as de assédio sexual possuem 569 denúncias. O tempo médio de resposta está sendo de 16 dias.

Essas denúncias são feitas pelo sistema da ouvidoria. O detalhe é que o órgão com maior quantidade de queixas sobre esses casos é justamente a Controladoria-Geral da União. O órgão é seguido de perto pelo Ministério da Saúde.

Caso da Caixa

Vale lembrar que em junho do ano passado, denúncias de assédio cometidas pelo então presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães foram divulgadas. Diante da gravidade do caso, Guimarães foi demitido, mesmo sendo figura próxima do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente do banco se tornou réu pelos casos no início deste ano.

Assista ao Radar BNews da última sexta-feira (25):

Classificação Indicativa: Livre

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