Política
por Bruna Rocha
Publicado em 17/04/2025, às 12h30 - Atualizado às 12h43
O tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem impactado a economia global, mas, segundo o assessor internacional da Presidência da República, Celso Amorim, o país norte-americano epresenta um risco multilateral, uma das bases políticas brasileiras. Para Amorim, a China é mais vantajosa para o Brasil.
Do Palácio do Planalto, Amorim analisou o cenário político e econômico atual e fez um paralelo com as situações econômicas de 1930 e do pós-Segunda Guerra Mundial.
“A quebra do sistema multilateral traz um prejuízo muito maior do que a eventual vantagem comparativa que, talvez, você possa ter", pontuou o assessor ao Globo.
Ele acrescentou que esse tarifaço foi planejado para intensificar negociações fora da Organização Mundial do Comércio (OMC). “O grande risco nisso tudo é o sistema multilateral. Na minha opinião, o que os EUA quiseram fazer não foi apenas impor uma tarifa para a China e outra para o Brasil; isso também, mas acho que eles quiseram forçar negociações bilaterais fora da OMC”, disse.
Antes de embarcar para a China e Rússia com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o assessor internacional defendeu as relações do Brasil com ambos os países. “A China tem hoje uma disponibilidade de recursos para investimento no exterior que os Estados Unidos não têm. É uma questão pragmática. A China hoje oferece mais oportunidades ao Brasil e menos riscos”.
Por fim, questionado pelo jornal sobre o risco de uma recessão global, o assessor comentou: “Obviamente criou-se uma tempestade global; os mercados despencaram e continuam muito instáveis. A Europa está preocupadíssima. Até mesmo os Estados Unidos podem cair em uma recessão; aliás, o país é o principal ameaçado. É isso que eu temo”.
Classificação Indicativa: Livre
Som perfeito
Lançamento com desconto
Baita desconto
Motorola barato
Preço excelente