Política

Cláudio Melo Filho e outros ex-executivos da Odebrecht são alvos de ação por corrupção passiva; veja

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Processo no âmbito da Justiça estadual contra Cláudio Melo Filho deriva da Operação Lava Jato  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais

Publicado em 31/08/2022, às 20h39 - Atualizado às 21h05   Redação BNews


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O lobista baiano, Cláudio Melo Filho, e outros dois ex-executivos da Odebrecht viraram réus em uma ação por corrupção passiva, que foi movida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e agora corre no Tribunal de Justiça do Estado (TJ-BA).

De acordo com o site O Antagonista, a denúncia foi aceita em junho pela 1ª Vara Criminal Especializada de Salvador, mas veio a público apenas nesta semana.

Além de Cláudio, os outros dirigentes denunciados, na mesma ação, são: André Vital Pessoa de Melo e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, além do ex-CEO do grupo Marcelo Odebrecht. Todos já foram citados para apresentar defesa.

André Vital, Marcelo Odebrecht e Benedicto Júnior
André Vital, Marcelo Odebrecht e Benedicto Júnior/Reprodução/YouTube

A queixa também envolve o senador Jaques Wagner (PT-BA), coordenador da campanha do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República, também por corrupção passiva. Os documentos apontam que, em 2014, o petista, quando era governador da Bahia, aceitou uma proposta de vantagem indevida de R$ 30 milhões da Construtora Norberto Odebrecht.

Em troca, Wagner viabilizaria acordo para pôr fim a uma antiga dívida da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb) com a Odebrecht, referente à construção da Adutora do Sisal, em 1986.

Por nota, a assessoria do senador enfatizou que ação movida pelo MP baiano é um ato requentado e que vê com estranheza que voltem a utilizar a mesma tática contra o petista, novamente às vésperas de uma eleição, da mesma forma como ocorreu em 2018.

“A farsa da Lava Jato já foi desmascarada. Assim como esse tipo de espetáculo em torno de processos antigos e sem provas para tentar interferir na agenda política do país”, afirmou Wagner.

Veja a nota na íntegra:

A defesa do senador Jaques Wagner enfatiza que a ação é um fato requentado, com base em procedimento que tramita há oito anos sem que nenhuma prova tenha sido apresentada.

O senador diz estranhar que voltem a utilizar a mesma tática contra ele, novamente as vésperas de uma eleição, assim como planejaram em 2018.

“Podiam ao menos ser mais criativos”, ironiza. Na ocasião, segundo as mensagens reveladas pela Vaza Jato, procuradores planejavam uma ação contra o ex-governador da Bahia “por questão simbólica”.

“A farsa da Lava Jato já foi desmascarada. Assim como esse tipo de espetáculo em torno de processos antigos e sem provas para tentar interferir na agenda política do país”, concluiu o senador

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