Política

Cláudio Tinoco abre o jogo sobre medida polêmica: "Essa iniciativa não visa perder a área verde"; assista

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Fala do vereador Cláudio Tinoco aconteceu durante entrega da Central de Acessibilidade Comunicacional de Salvador  |   Bnews - Divulgação Domingos Junior / BNews
Tácio Caldas e Daniel Serrano

por Tácio Caldas e Daniel Serrano

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Publicado em 12/03/2024, às 12h01 - Atualizado às 12h05


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O vereador Cláudio Tinoco (UB) abriu o jogo sobre a manifestação do Ministério Público que recomenda cautela na alienação de bens públicos em Salvador. De acordo com o edil, este é uma assunto que está sendo acompanhado de perto pela Casa Legislativa. Tinoco ainda disse que "essa iniciativa não visa perder a área verde". A fala do parlamentar aconteceu durante entrega da Central de Acessibilidade Comunicacional de Salvador, na manhã dessa terça-feira (12).

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A gente acredita que essa iniciativa não visa perder a área verde e sim preservar, garantindo investimentos privados para essa preservação. Quem sabe, inclusive, essa área de 6.500 metros quadrados pode ser até aberta ao público para visitação, para os jovens fazerem pesquisas, é isso que a gente vai acompanhar. Agora, não dá para a gente se precipitar. O leilão é leilão, o mercado está aí para poder se posicionar. Já tiveram alguns leilões que foram abertos e que deram desertos, ou seja, não houve interessados. Então, a gente está acompanhando de perto todo esse processo", afirmou Tinoco.

Cláudio Tinoco, inclusive, recordou de algumas de suas ações para minimizar os danos à área verde da cidade. "Na Câmara Municipal, inclusive, nós apresentamos emendas na época da apreciação do projeto de lei, tirando 62 mil metros quadrados de área verde do projeto original. Essa é uma demonstração de que a Câmara Municipal, em particular o mandato do vereador Cláudio Tinoco, está atento à necessidade de preservação", lembrou o vereador.

Para o edil, toda essa situação precisa ser esclarecida. Segundo Tinoco, esses leilões não estão sendo feitos para vender as àreas para construção, mas sim para que a iniciativa privada possa contribuir com a preservação dessas áreas.

No caso específico da [Corredor da] Vitória, é preciso entender que não está sendo vendida ou tentando se vender uma área para gerar receita para o município para que seja nela construída. Pelo contrário, é a perspectiva da iniciativa privada poder também contribuir para a preservação ambiental na cidade. Isso é feito em muitas cidades, como os parques, por exemplo, em muitas cidades no mundo, que os parques, de área verde, são preservados. Se você chegar em São Paulo, no grande centro de São Paulo, que é a Avenida Paulista, tem um dos principais parques que é do espaço da Matarazzo, que é uma família muito abonada, que é privada, que mantém aquela área num pulmão sobre a selva de pedra que é São Paulo", destacou o parlamentar soteropolitano.

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