CMS: Geraldo Júnior abre o jogo sobre possibilidade de perder ação no STF

É fato: há um sério risco do presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS) e vice-governador eleito da Bahia 'perder' o seu mandato à frente do Legislativo Municipal. Uma ação corre no STF questionando se há base legal para Geraldo Júnior (MDB) se reeleger presidente da Casa numa mesma legislatura.

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Também é fato: isso não interfere em absolutamente nada a vida de Geraldo Júnior por si só. Com a vitória nas urnas ao lado de Jerônimo Rodrigues (PT), ele já deixaria o legislativo municipal rumo ao Executivo estadual a partir do próximo dia 1° de janeiro. No entanto, caso o STF decida anular sua eleição, ele não poderia deixar a cadeira ocupada por seu aliado, o vereador Carlos Muniz.

Na manhã desta terça-feira (6), o próprio Geraldo Júnior comentou as possibilidades e se mostrou otimista em relação ao assunto.

"Vai ser decidido é pelo Supremo Tribunal Federal. Eu tenho certeza que a mais alta Corte do país não vai intervir na Casa. A presidência, a mesa diretora já está formada, já foi eleito os membros da Mesa Diretora. Pela ordem vocatória do regimento da Casa, a eleição, na hipótese de eu me licenciar ou renunciar em função agora por ter sido eleito como vice-governador da Bahia, pela ordem vocatória, Carlos Muniz é o presidente da Casa", declarou Geraldo Júnior.

Citando suas famosas "forças ocultas", ele afirmou que a CMS precisa sempre estar aberta ao diálogo e temas que sejam importantes para o futuro da cidade. "Tudo aquilo que for importante para cidade, está acima das disputas partidárias, ideológicas, dos projetos pessoais, que algumas forças ocultas assim pensam, mas vamos descartar isso sempre", aponta.

Caso o STF decida contra Geraldo Júnior, a CMS vai passar por uma eleição. O Governo Bruno Reis (União Brasil), prefeito da cidade, já tem o nome escolhido para tentar tirar a cadeira de Carlos Muniz: Kiki Bispo (União Brasil), vice-líder da situação na Casa.