Política
Publicado em 19/07/2023, às 08h15 Cadastrado por Tácio Caldas
As contas do Ministério da Saúde registram uma distorção de quase R$ 16 bilhões no último ano da gestão de Bolsonaro (PL). De acordo com o colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, a desinformidade aconteceu durante o período de gestão da pasta do cardiologista e ex-ministro Marcelo Queiroga.
Essas distorções no balanço financeiro totalizaram R$ 15,9 bilhões e foram apontadas em auditoria realizada pela Controladoria Geral da União (CGU), sendo uma questão que compromete a situação patrimonial, o resultado financeiro e os fluxos de caixa da pasta nas demonstrações contábeis.
Nesse relatório a CGU identificou que as distorções se concentraram nas transferências fundo a fundo, controle de estoques de medicamentos, patrimônio imobilizado e outras áreas, como a dívida ativa da Agência Nacional de Saúde (ANS), além de se referirem ao pagamento de despesas, lançamentos contábeis em contas de estoques e controles patrimoniais.
Ao final desse relatório, a controladoria ainda relacionou uma série de 21 recomendações ao Ministério da Saúde, Funasa e ANS para tentar solucionar esses problemas. Entres elas, o órgão apontou a necessidade de realizar ajustes nos lançamentos nas contas de estoques e no controle de perdas.
“Considerando as distorções e as inconformidades apontadas, conclui-se que as demonstrações contábeis do Ministério da Saúde não refletem, em todos os aspectos relevantes, a real situação patrimonial, financeira e econômica da organização e que parte das transações subjacentes apresenta inconformidade com as normas aplicáveis”, concluiu a CGU.
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