Política
A disposição de alas governistas para que o atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, assuma o controle da Petrobras causou reação negativa tanto do mercado financeiro quando do setor de óleo e gás. Membros destes setores entendem que a ida de Mercadante para o controle da estatal pode deixar a companhia mais "governista". A apuração é do site Poder 360.
Além do o atual governo querer aumentar a vocação desenvolvimentista da Petrobras, a troca na estatal preocupa devido ao momento atual de alta no preço do petróleo; por exemplo o barril de óleo é negociado acima de US$ 91 nesta sexta-feira (5). O valor é o maior desde setembro de 2023, o que pressiona um reajuste no preço dos combustíveis.
A preocupação é que Mercadante imponha barreiras para que este reajuste ocorra na velocidade desejada pelo mercado. A lógica, segundo a publicação, é que o presidente do BNDES não aumentaria o preço dos combustíveis nos seus primeiros dias à frente da estatal, deixando para Jean Paul Prates, já desgastado com o governo, fazer o aumento antes de deixar a petroleira.
Segundo relatório da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) divulgado nesta sexta-feira (5.abr), a defasagem média da gasolina em relação ao preço internacional alcançou 19%, mas a Petrobras ainda não fez nenhum reajuste nos combustíveis em 2024. Um aumento do preço dos combustíveis também poderei prejudicar a popularidade do presidente Lula, que já esta em queda.
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